Todo ano a cena de repete. Os bacuraus ditos responsáveis pela defesa civil são pegos de calção, no meio da chuva, anunciando, com bastante atraso, “estarem tomando medidas cabíveis” para atender aos flagelados, enquanto estes invadem prédios públicos em busca de abrigo. Se a Defesa Civil tem seus servidores mensalmente pagos pelo dinheiro do contribuinte, por que não planejam com antecedencia a locação dos abrigos para o encaminhamento programado das famílias desalojadas? Por que as prefeituras, se em primeira instância são as que permitem o surgimento de aglomerados em áreas baixas das cidades, revelam sempre despreparo no enfrentamento do flagelo? Já que permitiram a construção de casas nas regiões atingidas pelas cheias do Itacaiúnas e Tocantins, prefeitos e vereadores deveriam ser responsabilizados pelos maus tratos dispensado aos desalojados nessa época do ano, com algum tipo de pena civil destinada a corrigir a repetição das barbáries comumente registrada na primeira subida das águas.
hiroshi
28 de fevereiro de 2007 - 21:33Desconsiderem os dois comentários acima idênticos. Cliquei duas vezes na hora de publicar, e, como se sabe, duas vezes posta duas vezes, ora, ora..
hiroshi
28 de fevereiro de 2007 - 21:32Salame,é isso. Tu não precisas provar a mim que tem sensibilidade e visao de todo esse processo. O povo paraense,sim,necessita conhecer tuas idéias e crença numa forma nova de fazer política. Tenho dito que tu vais fazer a diferença. Não pisa fora, parceiro, bate firme.E já começas bem.
Vou levar teu comentário à ribalta, como gosta de dizer o Juvencio.
Abs
Ah, continuo chamando Salame ou um “deputado” aqui cabe bem?
Pelo menos publicamente, o deputado soa melhor, imagino.
hiroshi
28 de fevereiro de 2007 - 21:31Salame,é isso. Tu não precisas provar a mim que tem sensibilidade e visao de todo esse processo. O povo paraense,sim,necessita conhecer tuas idéias e crença numa forma nova de fazer política. Tenho dito que tu vais fazer a diferença. Não pisa fora, parceiro, bate firme.E já começas bem.
Vou levar teu comentário à ribalta, como gosta de dizer o Juvencio.
Abs
Ah, continuo chamando Salame ou um “deputado” aqui cabe bem?
Pelo menos publicamente, o deputado soa melhor, imagino.
João Salame
28 de fevereiro de 2007 - 20:19Parabéns Hiroshi pelo tema abordado. Não podemos impedir a subida das águas, mas devemos encontrar soluções mais definitivas tanto no que se refere à ocupação de áreas de baixadas que ainda não tenham estabelecido uma relação cultural entre comunidade e seu habitat (o caso da Marabá Pioneira é mais complexo), como no atendimento aos flagelados. (Por exemplo, construir grandes galpões, com estrutura decente, do ponto de vista físico e sanitário, que possam ser usados no verão como oficinas profissionalizantes).
Nesta terça-feira apresentei moção na Assembléia Legislativa pedindo maior apoio do Governo do Estado, através da Defesa Civil, para as famílias atingidas pela enchente. Mas também propondo ao Estado a formação de um Grupo de Trabalho, com a participação da prefeitura e da UFPa, entre outras instituições, em busca de soluções mais permanentes.
Forte abraço,
Deputado João Salame