Ora senhores parlamentares, se existe de fato a pretensão na diminuição das desigualdades regionais e o encurtamento das distancias sociais, devemos buscar juntos a implantação de projetos estruturantes em regiões que historicamente não vem recebendo a priorização devida pelas verbas orçamentárias, como é o caso da Regiões do Marajó, Oeste e Sul do nosso Estado.
Ao analisarmos a proposta orçamentária apresentada pela Bancada, ao Orçamento da União, verifica-se um verdadeiro esquecimento de Municípios historicamente emblemáticos como Altamira, Itaituba, Paragominas, Redenção, Rondon do Pará, Tucuruí, Parauapebas, São Félix do Xingu, só para citarmos alguns; além do total esquecimento de todos os Municípios da Calha Norte, à exceção de Santarém.
Ora Senhores Coordenadores, torna-se inexplicável a alocação de recursos para infra-estrutura urbana no Município de Belém (cem milhões), no Município de Ananindeua (cem milhões) e Santarém (cem milhões) e alocação de recursos para a macro drenagem da região metropolitana de Belém no valor de trezentos milhões, mais uma vez para Belém e Ananindeua, condenando o Município de Marituba ao esquecimento, uma vez que o mesmo integra a referida região metropolitana.
A proposta orçamentária concentra de maneira extraordinária os Municípios de Belém, Ananindeua e Santarém, em detrimento dos demais. Alias, causou-me estranheza na reunião da Bancada a presença dos prefeitos de Ananindeua, Belém e Santarém (a Santíssima Trindade) e a ausência dos outros 140 representantes municipais.
Principalmente se considerarmos que esses municípios serão altamente beneficiados (segundo propala o governo federal) com obras do PAC, com recursos que ultrapassam um bilhão de reais, alem das obras que serão implementadas em Belém para atender a Reunião do Fórum Social Mundial que será realizada em nossa capital em 2009, além da possibilidade concreta de sermos uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, o que obrigará o poder público a implantar a infra-estrutura necessária nas áreas de Saúde, Transportes, Hotelaria, Segurança, estádios, dentre outras, para atender as exigências da Fifa e do Comitê Organizador do mega evento, em que nós, do interior, seremos mero espectadores e torcedores.
Assim, Senhores Coordenadores e Senhores Deputados apelamos ao espírito público de Vossas Excelências, ao nosso “paraensismo”, para que possamos estender aos outros municípios o mesmo tratamento dado aos municípios que compõem a Santíssima Trindade (Ananindeua, Belém e Santarém), por exemplo, incluir o município de Marituba nos recursos destinados à macrodrenagem da região metropolitana de Belém, além da inclusão de recursos para infra-estrutura urbana de Marabá e Altamira e definir como prioridade os recursos financeiros para as ações de turismo para os Municípios do Calha Norte e do Araguaia-Tocantins.
Propostas1- Infra-estrutura urbana para os Municípios integrantes do Consórcio 279 (São Félix do
2- Macrodrenagem da região metropolitana de Belém;
4- Infra-estrutura urbana do Município de Altamira;
5- Infra-estrutura urbana do Município de Conceição do Araguaia;
6- Infra-estrutura urbana do Município de Belém;
7- Infra-estrutura urbana do Município de Ananindeua;
8- Infra-estrutura urbana do Município de Santarém;
9- Apoio às Ações de Instrumento para a Prevenção de Epidemias e Controle de Agravo no Estado do Pará;
10- Adequação da BR-316/PA – Trechos Rodoviários Belém (km 0) –Castanhal-Santa Maria- Entre Pa-124 (trevo de Salinópolis);
11- Construção de Trechos Rodoviários da BR-422/PA – Trechos Cametá- Novo Repartimento;
12- Construção de Trechos Rodoviários da BR-308/PA – Trechos Bragança-Viseu, no Estado do Pará;
13- Aquisição de Equipamentos e Aparelhamento das Atividades de Inteligência do Estado do Pará;
14- Desenvolvimento Sustentável da Pesca no Estado do Pará;
15- Implementação do Zoneamento Ecológico e Econômico no Estado do Pará;
16- Desenvolvimento Macro-Regional Sustentável do Arquipélago do Marajó;
17- Implementação do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia no Estado do Pará;
18- Aquisição de Patrulhas Mecanizadas;
19- Implantação do Distrito Florestal Sustentável do Carajás;
20- Implantação da Universidade Federal do Oeste do Pará;
21- Implantação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará;
22- Ações de Turismo com a priorização para Municípios do Calha Norte e do Araguaia-Tocantins.
Val-André Mutran
10 de novembro de 2007 - 05:22Ei Hiroshi, eu estou tão sem paciência com anônimos que prefiro nesses dias cuidar do perdão. O canto de Callas! Tenho ouvido obcessivamente.
– Ah! Estou nos finalmentes da edição de uma jóia rara.
Trata-se de um resgate simplesmente espetacular.
São poucos os eleitos. Você terá a sua cópia de um dos mais belos momentos da música popular brasileira.
É Natal. Um feliz natal…Já chegou, já chegou, nosso velho pai…!
Cê tá na restrita lista desse CD.
Fica frio, e segura se fores capaz da surpresa!
Abs
Hiroshi Bogéa
10 de novembro de 2007 - 03:259:30 PM, caríssimo. A “escrita”do Juvencio, como sempre, é firme e certa. Ele tem o direito de ser contra ou a favor do tema. Só que ele defende o plebiscito. isso é o que importa.
Abs
Hiroshi Bogéa
10 de novembro de 2007 - 03:23Caro Val, como sempre, você chega na hora certa. Valeu o complemento da informaçào, nego velho.
Abraços.
Anonymous
10 de novembro de 2007 - 00:30hiroshi eu quero ver agora a cara – opss, a escrita do Juvencio – sobre este tema. Contra fatos não há argumentos. Separação Já!
Anonymous
10 de novembro de 2007 - 00:18Onde estava Vandinho nos doze anos de Tucanato, que não bradou sua voz integracionalista e diminuidora de diferenças regionais?Onde estava, onde estava?
Val-André Mutran
9 de novembro de 2007 - 22:42O ofício do deputado Wandenkolk teve repercussão aqui em Besília mesmo numa sexta-feira. Explico: Os deputados estão por aqui fechando as emendas para o Orçamento. O relator do PPA é um jovem e dinâmico deputado e o cronograma está impecavelmente bem planejado e cumprido.
Após atender vários jornalistas o deputado Giovanni, em resumo, disse que na maioria dos aspectos técnicos e políticos o seu colega Wandinho está cberto de razão. Disse também que, asssimm como Santarém pode receber R$ 50, 100 milhões, nada impede, numa negogiação que Marabá receba R$ 200 milhões e Belém R$ 20 milhões. “As emendas ao PPA apontam caminhos”, uns consensuais, outros não”, avaliou Giovanni.
Abs