A construção das eclusas de Tucuruí, Estreito e Lajeado é fundamental para favorecer a descentralização industrial do país, uma vez que será formado um corredor de exportação da produção regional com o aproveitamento dos transportes hidroviário e ferroviário. As obras de Tucuruí ainda são uma esperança. A retomada da eclusa de Lajeado – iniciada em 2000 e paralisada posteriormente -, foi anunciada essa semana pelo governador do Tocantins, Marcelo Miranda, com a garantia de liberação pelo governo federal de R$ 91 milhões para 2007. A previsão do término das obras é para 2010.
Até agora foram investidos nas obras da eclusa de Lajeado R$ 65 milhões e até a conclusão, em 2010, serão aplicados mais R$ 587 milhões divididos em R$ 91 milhões para 2007, R$ 186 milhões para 2008, R$ 180 milhões para 2009 e R$ 130 milhões em 2010.
A hidrelétrica de Estreito depende do bom humor do Ministério Público Federal. O projeto, até o presente momento, não contempla a construçao paralela da eclusa.
Agilidade
Após sua conclusão, a eclusa de Lajeado permiirá a navegabilidade do rio no trecho que inicia na cidade goiana de Aruanã e vai até a cidade tocantinense de Xambioá, numa extensão de 1230 km. O governo do Tocantins trabalha para efetivar o trecho de 420 km, entre Miracema a Aguiarnópolis/TO, onde fará o modal com a Ferrovia Norte-Sul completando, assim, a maior logística de transportes da região Norte do país, interligando-se ao Porto de Itaqui (MA) e aos portos do Estado do Pará, que poderão ser alcançados tanto pela Ferrovia Norte-Sul, de Açailândia a Belém, como pela Hidrovia Araguaia-Tocantins, caso sejam construídas as eclusas de Estreito e Tucuruí.
Anonymous
16 de julho de 2007 - 17:51SE NÃo me engano foi na sua coluna do Diário do Pará que li alguma coisa sobre esses modais de transportes do Araguaia-Tocantins e Ferrovia Norte-Sul que podem interligar a regiao ao Peru. Voce poderia fornecer mais informação sobre isso? Se foi engano meu, antecipadamente peço desculpas. É que sou professor aqui em Tucuruí e gosto de levar temas dessa natureza para debate em sala de aula.
Jonas Ribeiro Castro