Ausente de Marabá, agora a pouco o poster foi alcançado por um telefonema de fonte segura dando conta da ida à Assembléia Legislativa, na manhã desta terça-feira, 23,do vice-governador eleito Helenilson Pontes (PPS), para solicitar aos deputados estaduais a não aprovação dos projetos 291/09 e 292/09 do Governo do Estado, que regulamenta tratamento tributário da cadeia produtiva do cobre e seus derivados.
Como tem sido amplamente divulgado, caso sejam introduzidas emendas aos projetos sugeridas por alguns deputados, deixará de ser atrativo para investidores se instalar no Distrito Industrial de Marabá, levando à pique a própria edificação da Aço Laminados do Pará (Alpa), investimento em torno de R$ 6 bilhões.
O blog tentou falar com os deputados João Salame (PPS) e Parsifal Pontes (PMDB para saber a tendência dos parlamentares estaduais quanto ao destino dos dois projetos, mas os celulares de ambos encontravam-se sem serviço.
Um telefonema para o marqueteiro Orly Bezerra, responsável pela campanha ao governo de Simão Jatane, também em vão. O blog quer saber se a investida do vice-governador eleito junto aos deputados representa posição oficial do futuro governo.
Se realmente for essa a direção dos ventos contrários a verticalização das riquezas paraenses, o governo do Estado eleito começará sob forte pressão e desgaste.
Para quem mora no Sul do Pará, assumir posição contrária a consolidação do Distrito Industrial, é declarar guerra ao desenvolvimento de uma região que luta pela sua emancipação exatamente por fatos dessa natureza.
Preocupações tributárias devem fazer parte da pauta de discussão de qualquer governante, mas não a ponto de travar projetos fadados a transformarem positivamente regiões quase sempre esquecidas pelo poder público.
Caso se confirme expectativa de que Helenilson Pontes esteja atuando sob orientação política de Simão Jatene, o mar vai virar sertão.
Ou, usando outro termo de Glauber Rocha: o Sul do Pará, logo, logo, será uma terra em transe.
A conferir.
Anonymous
24 de novembro de 2010 - 01:43Esse vice tá saidinho demais para um vice!
Anonymous
23 de novembro de 2010 - 20:44A Vale do Rio Doce vende ilusões ao povo paraense, com essa cantilena de geração de emprêgos, ela vai se beneficiando do Estado de isenções, diferimentos e a Lei Kandir para não pagar impostos. Com a implantação do projeto ALPA que inicialmente vai gerar segundo estimativa 20.000 emprêgos em 3 ou 4 anos, depois de pronto ficarão apenas 1.500, há quantos anos ela vem operando na região e nunca se preocupou com a qualificação da mão de obra local para o mercado de trabalho no ramo de sua atividade, sempre trazendo de fora os funcionários de pequeno, médio, e grande porte para seus projetos, ela não investe um centavo de seu bolso, esses projetos são pagos só com os impostos que ela deixa de pagar ao Govêrno. A pergunta que se faz é: será que só as pequenas e médias emprêsas tem que pagar impostos? Temos que tirar o chapéu para a Sinobrás em Marabá, que gera muitos emprêgos e é o maior contribuinte em têrmos de recolhimento de impostos, precisamos sim do projeto, mas não podemos tambem abrir mão de todos os interesses da referida emprêsa.
Anonymous
23 de novembro de 2010 - 20:40Esse Helenilson Pontes é muito vaidoso. É bem capaz que esteja agindo de modo próprio. É bem provável que ele acredita que a Alpa só interessa ao Sul do Pará. E como ele representa a região Oeste do Estado, pensa que dificultando a Alpa, cria problema apenas para uma parte do Estado. Na realidade ao dificultar o pólo siderúrgico, ele cria dificuldades para todo o Estado. Pensa pequeno esse moço.E é um mau começo para o governo eleito
Anonymous
23 de novembro de 2010 - 20:35Será que esse Helenilson tem toda essa força ?? Não é ele que ensaia ser secretário da Fazenda do Governo do Pará ? Pode um tributarista com escritório e amigos ser da Sefa ?? Assim não dá. Assim o boi não dança sr. Hiroshi.