A crise econômica que vem devastando bolsas e levando a pique poderosas empresas mundiais, particularmente dos Estados Unidos, chegou ao Brasil sem pedir licença ao presidente Lula. Mais precisamente se instalou no DI de Marabá.
A suspensão da compra de gusa por clientes asiáticos e norte-americanos já fez duas vítimas: Usimar e Sidenorte.
A primeira, do empresário Demétrius Ribeiro, anteriormente encharcada de passivos de todos os matizes, não suportou nem o prenúncio do “resfriado” gerado lá fora. Todos os seus funcionários assinaram rescisão de contrato com a promessa de serem readmitidos a partir do inicio de 2009.
A segunda é a Sidenorte, que oficialiozou a paralisação do parque industrial no inicio da semana.
Os altos fornos das duas siderúrgicas estão “abafados”, o que significa ativados em baixas temperaturas apenas como garantia de suas sobrevivências. Um alto forno desativado trinca totalmente, exigindo a construção de um novo ao preço módico de R$ 18 milhões.
Como a crise internacional fez o volume de venda do ferro gusa para o exterior cair até agora cerca de 40%, no inicio de tarde desta quarta-feira,8, aumentavam rumores de que outras duas siderúrgicas deverão “abafar” suas unidades industriais a partir da próxima semana, com rescisão contratual de outra leva de trabalhadores.
Quatro guseiras paradas desemprega diretamente 1.800 pessoas.
Anonymous
9 de outubro de 2008 - 17:55Blogueiro..
Post 1:06 PM..
Comungo também com a proposta de apresentarem uma solução, no entanto não vejo nenhuma a curto prazo.Estamos pagando por erros cometidos no passado não vale aqui comentar…Sò um detalhe diferente do que acontece em países da europa e nos Estados Unidos, problemas como esse de enorme relevância são tratado no meio acadêmico, e que na maioria das vezes trazem soluções tecnológicas eficazes, aqui a universidade e a empresa privada vivem em mundos perpendiculares, não por culpa da universidade,posso lhes assegurar.Basta perguntar a qualquer um desses donos de siderugica se em algum momento investiram em pesquisa ou mesmo em parceria com a universidade afim de buscarem soluções inteligentes;evidente que não! È lamentável que pleno século XXI existam empresários com mentalidade mercatilista do século XV, a palavra da vez é “explorar- explorar”!só não se sabe como,porque nossa lesgilação ambiental esta bem modenizada para a nossa realidade…com a palavra os guseiros.
Anonymous
9 de outubro de 2008 - 16:06Prezado Hiroshi
Gostaria de comentar o assunto postado acima com relação ao aspecto pontual, não quero aqui discutir esta chamada ingerência dos proprietários, mas o certo é que no nosso Estado existe um Monopólio com relação a exploração de nosso Subsolo. Outro aspecto é com relação a reserva legal de 80% se não for resolvido esta questão, dificilmente será feito o plantio de uma floresta energética que dê uma alta sustentabilidade em função da área plantada, pois se prevalecer os 20% teria-se que adquirir uma área significativa o que inviabilizaria economicamente o projeto isto sem levar em conta que ficaria-se vulnerável com relação a invasão de propriedades, gostaria de desafiar algum empreendimento localizado no sul e Sudeste do Pará (Siderurgia e Criação de gado) que apresente um planejamento de viabilidade economica e Ambiental dentro desta legislação vingente, não quero aqui discutir ações ou não de determinado Empresário. Em se tratando de Siderurgia não me venham com a utilização de coque, que já sabemos dos maleficios em relação a emissão de enxofre e dióxido de carbono. Além do custo exorbitante para transformação de uma Siderúrgica de carvão vegetal.
Mais uma vez agradeço o espaço.
Anonymous
9 de outubro de 2008 - 12:20Blogueiro
A crise imobiliária nos Estado unidos evidentemente balança a econômia Brasileira, no entanto o impacto direto será sentido no crédito ao consumidor.Há um ano, o prazo médio para financiar um carro zero era de 84 meses encolheu para 72 meses.Decerto Aqui no Brasil as medidas recente adotadas pelo BC como a venda de dólares e alevação das linhas de finaciamento ainda não surtiram o efeito esperado,principalmente porque Dinheiro do mercado é caro,dinheiro do governo é barato.Quanto a dificuldade do polo guseiro em marabá,especificamente a paralização da USIMAR e SIDENORTE se dá exclusivamente por ingerência de seus presidentes, já que o setor de mineração e matérias primas é que mais cresce econômia GLOBAL pontualmente existem dificuldades de ordem ambiental, mas na minha opinião fatou mesmo foi um planejamento estratégico,descupe-me os senhores presidentes…
Anonymous
9 de outubro de 2008 - 01:31Prezado Hiroshi;
Acredito que já está passando da hora de criarmos uma Secretaria de produção no Município voltada ao setor produtivo no sentido de acompanhar a atividade de forma a dar um suporte técnico e Político . Sugiro a criação da mesma não no sentido de acobertar coisas erradas, mas multiplicar os resultados positivos. Com relação a esta crise pouco poderia fazer uma Secretária, mas poderia influenciar para que se possa reduzir determinados custos de matéria prima, tais como especificamente o preço cobrado do Nosso Minério de Ferro. Com isto teriamos uma maior competitividade no custo final do Nosso Ferro Gusa. Lógicamente deveria-se cobrar outras iniciativas no sentido de melhor aproveitamento da matriz enegética utilizada, isto sem esquecer do cunho legal. Deveria-se cobrar um efetivo plantio de espécies energéticas de forma a garantir a auto sustentabilidade das Industrias, para isto em específico iriamos trabalhar junto ao Governo do Estado para tirar este Zoneamento Ecológico Economico da falácia da ação de alguns técnicos e políticos, pois apesar de tudo que foi falado até hoje ainda existe a reserva ecológica das propriedades na relação 80/20, mesmo aquelas que não existem mais cobertura florestal. Somente este ponto inviabiliza toda a ação voltada ao Reflorestamento e também a Criação de gado na nossa região ,mas por favor vamos colocar gente que tem algum conhecimento técnico mínimo e não Políticos oportunistas, Ecólogos de gabinetes e Sociólogos de plantão.
Agradeço o espaço do seu Blog e creio ter contribuido um pouco aos nosso futuros governantes.