Nesta quinta-feira (20), a Polícia Civil incinerou mais de duas toneladas de cocaína, o equivalente a R$ 60 milhões. A grande quantidade de droga estava armazenada em um sítio na Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém.
A apreensão, pelas polícias Civil e Militar do Pará, coloca as investigações de combate ao tráfico de drogas em outro patamar, no qual a região conhecida pelo trânsito de entorpecentes para outros estados e países, passa a ter indícios de estoque.
Combate às organizações criminosas, à atuação de milícias e ao tráfico de drogas são as três diretrizes de trabalho da Polícia Civil desde o início do atual governo.
O combate à comercialização de entorpecentes é destaque neste contexto, por ser fonte de renda às organizações criminosas e agregar outros crimes, como homicídios, roubos, furtos e corrupção de agentes públicos, além de todo o impacto familiar inerente à desestruturação causada pela dependência ou pela atuação como traficante.
O ataque ao tráfico de grande, médio e pequeno porte é desenvolvido pelo Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), com apoio das diretorias de Polícia Metropolitana e do Interior.
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Teixeira, o órgão tem passado por transformações na gestão operacional e administrativa, que viabilizam o engajamento de todo o corpo técnico na estratégia.
“Há uma comissão permanente operacional envolvendo várias diretorias, que se reúne de forma reiterada, apresentando relatórios, para que possam estudar a criminalidade e trocar informações. O crime não é isolado, mas não havia interação”, acentuou o delegado-geral.
Mobilização – A Operação Narcos II, que resultou na apreensão de um volume histórico de drogas no Pará, ajuda a investigação a identificar não apenas o destino, mas a origem da droga. O delegado Alberto Teixeira destacou que, de uma operação rotineira, se chegou a uma organização criminosa. “Era um domingo, dedicação deles com o apoio da Guarda Municipal, mas que foi necessário mobilizar outras frentes para dar suporte e dar continuidade nos outros dias. O acesso por terra era muito ruim e pedimos apoio à Marinha para levar por via fluvial”, acrescentou Alberto Teixeira. (AgênciaPará)