Kamel, o futuro do Brasil está em suas mãos
Aparentemente, esgotou-se o acervo de detritos de maré baixa da Veja.
A capa dessa semana é uma defesa do Golpe do PiG (*).
Este ordinário blogueiro não ousou abrir a capa de plástico.
E explicou aos frequentadores da banca que fica em frente à padaria Aracaju, em Higienópolis, São Paulo, que ao manusear as páginas da Veja é possível contrair doenças terminais de pele.
O notável desta edição – uma das últimas deste periódico – é que ele não tem mais a propriedade de dar o Golpe antes da eleição.
(Perguntava o Brizola, o avô: quantos passaportes tem o sr. Civita ?)
Resta ao Golpe do PiG (*) o jornal nacional da véspera da eleição.
O jornal nacional da véspera da eleição já produziu uma memorável edição do debate entre Collor e Lula, acompanhada de um editorial inesquecível de Alexandre Maluf Garcia.
Na véspera de outra eleição, Ali Kamel (diretor da CGJ, Central Globo de Jornalismo) ignorou a tragédia da Gol para não desarmar a paginação do jornal nacional que levou para o segundo turno a eleição entre Alckmin e Lula.
Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve, falta o segundo”.
No dia 1º de outubro, Ali Kamel terá um encontro com a História.
Detonar a bala de prata e, de um só Golpe, atravessar o coração de Lula e da Dilma.
O Alexandre, o casal 45, o ( William) Waack, a Mônica (Waldvogel), a urubóloga (Mirian Leitão), o (Arnaldo) Jabor, e agora a nova estrela do firmamento Golpista, o Merval (Pereira), eles não conseguiram o que só o Ali Kamel pode conseguir.
Como se diz no mictório da padaria: Ali Kamel, o futuro do Brasil está em suas mãos.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Marcela
27 de setembro de 2010 - 16:20“No último dia 20, antes de declarar publicamente seu apoio a Serra, a Agência Estado, uma das empresas do Estadão, publicou que a passagem de Serra por um comício no Tocantins reuniu 20 mil pessoas. O tucano reunir tanta gente já é estranho, mas a matéria tropeçou num “pequeno” erro: Serra nem tinha viajado ao Tocantins devido ao mau tempo em São Paulo. Outro “detalhezinho” à toa é que a notícia foi divulgada pela agência às 13h07, duas horas antes do início do evento. E lá estava escrito que a passagem de Serra durou menos de quatro horas e chegou a reunir 20 mil pessoas. Esse é o jornalismo de premonição praticado por um dos principais jornais do país. Antes mesmo do fato, a matéria já estava pronta, com destaque para o protagonista que faltou e até o público presente. Só faltaram aspas do Serra atacando Lula ou Dilma, que poderiam ser aproveitadas de qualquer outra matéria ou do editorial que ainda viria.
A Agência Estado é uma agência de notícias poderosa e o material que produz é comprado por muitos jornais e portais em todos o país. Não se sabe quantos reproduziram sua notícia fictícia, que chegava a descrever detalhes, como o de que mais de 100 prefeitos do estado, além de senadores, ficaram “em torno do tucano” para comício e carreata. É o primeiro caso de comício por projeção holográfica da história, ou então o Serra mandou seu ectoplasma lá para o Tocantins.
O diretor de redação do Estadão em Brasília, João Bosco Rabelo, disse ao site Comunique-se que a matéria foi publicada por acidente, em função de uma falha no sistema de publicação. Que coincidência, não é? Segundo o jornalista, o que a Agência Estado faz na cobertura de eventos que podem ultrapassar o deadline (qual será o deadline de uma agência que fica 24 hhoras no ar?) é apurar todas as informações possíveis e redigir um texto bruto, que fica arquivado no sistema de captação, em uma gaveta chamada “Prévia”. Após o término do evento, o mesmo repórter entra em contato com a redação para dar as informações adicionais.
Só que a agência do Estadão publicou a tal prévia antes mesmo do evento começar. O diretor de redação da sucursal de Brasília disse que a situação descrita no texto era verdadeira. “O texto que a repórter mandou no fim da tarde era praticamente o mesmo, apenas dizia que o Serra não esteve lá”. O que o Estadão chamou de acidente só foi corrigido porque o site de Ciro Gomes publicou a mancada. Quatro horas e meia após o erro crasso, a Agência Estado publicou nota dizendo que Serra não esteve em Tocantins devido ao mau tempo que fazia em São Paulo. Às 21h09, segundo o Comunique-se, a Agência Estado reconheceu o erro, que classificou como “técnico”. (Do blog Tijolaço).
É por essas e outras….
Anonymous
26 de setembro de 2010 - 22:03Essa história de PIG é mais uma das muitas ilações do Partido da Imprensa Governista!
Anonymous
26 de setembro de 2010 - 17:43JATENE FICHA SUJA
Berlinda
Favorito ao governo do Pará, o tucano Simão Jatene entrou na reta final da campanha eleitoral com um olho no eleitor e o outro nos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Está na mesa da ministra relatora Cármen Lúcia, no TSE, processo sobre violação à Lei Eleitoral durante as eleições para governador, em 2002. Apesar do espantoso atraso, pesa contra ele a acusação de abuso do poder econômico: a transferência de R$ 60 milhões em recursos para prefeitos aliados quando faltavam apenas dois meses para o dia da eleição.
http://www.stj.myclipp.inf.br/default.asp?smenu=noticias&dtlh=164436&iABA=Not%EDcias&exp=