O prefeito de Marabá sempre se postou de forma dura nas negociações de aumento salarial com os servidores públicos. Calcula o limite aonde pode chegar e avisa: daqui não passo. Foi sempre assim.
Aproximando-se do 30º dia da grave, o Centro Administrativo estava a uma semana interditado pelos manifestantes, fato que impediu as secretarias de Administração e Educação, aonde funcionam, processar a folha de pagamento do mês de maio. Nesse período, Tião Miranda determinou também a suspensão do crédito dos servidores nos supermercados fornecedores e mandou dar falta aos manifestantes.
Na segunda-feira(5), diante do juiz da 3ª Vara Pena, os grevistas assumiram compromisso de desobstruir o Centro Administrativo. Há sinais de que a continuidade da greve está perdendo fôlego. O prefeito concede aumento de 6,5%, descartando abonar faltas, insalubridade, vale-refeição e o reajuste de 12% reinvindicados pela classe.
Anonymous
6 de junho de 2007 - 23:23Acho que o direito a greve deve ser respeitado desde que não ultrapasse os limites da lei como a de responsabilidade fiscal. É oportunismo barato assegurar reajustes que venham comprometer a gestão do município. Esse Tião é linha dura mas cumpre a lei.