O Fórum Paraense de Competitividade, lançado no meio de semana pela governadora Ana Júlia, ganhou primoroso testemunho oral de Juvêncio Arruda, para quem “não pode ser admitido, francamente, que a metade dos investimentos minerais previstos para todo o Brasil nos próximos tres anos, algo como R$ 23 bilhões, e plataforma de consolidação da Vale à condição de maior empresa mineradora do mundo, seja desacompanhada, no mesmo período de implantação dos projetos, de um macroesforço de descompressão dos alarmantes indicadores sociais da região”.
O texto, no Quinta Emenda, é imperdível.
Roberto C. Limeira de Castro
18 de março de 2008 - 19:38ÊTa discurso bonito! Só discurso.JA esquece que exportação de minérios e investimentos da Vale na região servem muito pouco aos habitantes do sul do Pará, pois, não geram impostos e os royaties são uma enganação e vão todos para o desenvolvimento de Belém.Ainda se salvam os poucos empregos gerados pela mineradora e as siderúrgicas que estão surgindo na região por conta da existência do minério.Um Estado emancipado de Carajás investiria muito mais no desenvolvimento de setores vitais à população do que os investimentos de dez Vales, em estradas, educação, saúde, saneamento básico, segurança, meio ambiente, justiça, esportes, lazer, turismo, ciência e tecnologia, indústria e comércio, infra-estrutura, planejamento, fomento, agricultura e um sem número de atividades que acompanham as instituições republicanas.O Governador de Carajás, os 03 senadores e os 08 deputados federais aportariam muito mais vantagens para os carajaenses em termos de investimentos perenes do que a gigante do minério que leva tudo para o exterior e para o Rio de Janeiro.