O poster não acreditou quando chegou a Marabá de viagem e lhe disseram da programação de um bingo de eletrodomésticos destinado a arrecadar fundos para tonificar o movimento Pró-Estado do Carajás. De repente, veio à memória os atos de “filantropia” comumente realizados nas tardes de domingo -,voltados para enriquecer profissionais desses bingos mambembes do que para beneficiar propriamente as instituições de caridade. Traços de contravenção em praça pública sob o beneplácito das autoridades, muitas delas chegadas também a marcar presença na fezinha de arrebatar um dos prêmios.
Quando um movimento de expressão política construído na expectativa de se dividir um Estado passa a depender de atos reles, definitivamente a anarquia se instaurou ou o processo emancipacionista não passa mesmo de um jogo de politicagem da pior espécie. Historicamente, o que agrega forças ao movimento é a leveza de gestos e a crença dos setores produtivos de que devem investir na organização de suas campanhas.
O bingo de domingo, vergonhosamente apoiado por menos de 6 mil pessoas (o povo sente no ar o cheiro de perfume de terceira categoria), é a prova de que não há nenhuma estrutura pujante capaz de resguardar o fôlego desse ideal.
Anonymous
12 de outubro de 2007 - 19:59Desculpe o erro este cometário era para ter sido postado no post Violência na Floresta abaixo pedoe o erro. Paulo Francis.
Anonymous
11 de outubro de 2007 - 21:00Para os reaças tudo é pretexto para joga lama na campanha. Lamentável!
As despesas de movimentação das lideranças são muitas. Viagens à Brasília, seminários, muitas campanhas de publicidade com outdoors, adesivos,etc.
Não vejo problemas em se arrecadar para ajudar o movimento com o apoio do povo.
Muito pior são os movimentos de Belém cujo o dinheiro sai não se sabe de onde.
Anonymous
11 de outubro de 2007 - 10:10muito Orly (de Paris?) – vamos fazer uma “quermerce” e que tenha de tudo. Precisamos de seu apoio para a área publicitária…Será seremos vitoriosos? Os bezerras venham também. Todos os bichos.
Viva Carajás!!! O Pará já está amortecido há anos e vive hoje apenas de “potocas”, a Cabanagem é apenas “estória”. O Pará está entregues, ainda, as esses tipos baixos e piores: barbalhoas, gabries, vics, passarinhozinhos, ducionares e edmilsons e carepas…Coitado do Pará, nenhum líder à altura de sua importância e grandeza! Ex- – sentinela do Norte… Com uma elite da pior espécie concentrada no próprio umbigo e em sua Nova Deli (by Juvêncio), numa capital que não possui nenhum ranário que se preze; com os espigões subindo a custa de muito $$, que ninguém sabe de onde, sem praia, e ainda quer manter domínio sobre as regiões que já são as mais prósperas – e viver do trabalho e renda alheios, apenas para deleite dessa elitizinha tipo zenaldo coutinho (argghh), valéria franco, jatene… esperamos que um dia nos livremos desses sátrapas de meia – tigela!!!
Viva Carajás, de nome altivo e de estirpe indígena corajosa! Viva Marabá, que foi fundada por um maranhense culto e trabalhador!
Viva Redenção, nome apropriado para o nosso povo espoliado!
Viva Tapajós! E que continuem chiando os paraneses que são contrários!! Que que sabem fazer muito bem!
joão carlos rodrigues, o vero.
Hiroshi Bogéa
11 de outubro de 2007 - 10:02Grande Orly, valeu a presença. A luta continua, sim, parceiro, com certeza.
Hiroshi Bogéa
11 de outubro de 2007 - 10:01Paulo Francis, grato pela informação. Ele enriquece o post.
Abs
Anonymous
11 de outubro de 2007 - 06:03Que é que é isso, meu caro Hiroshi. Você, melhor do que ninguém, sabe que nenhum movimento começa totalitário – e e nem deve, não é verdade? Não deixem, sob nenhuma hipótese, que os aventureiros de plantão se apropriem da “briga” de vocês. Posso até discordar – como discordo – da causa, mas um bingo, um leilão, uma quermerce qualquer , seja lá o que for, não pode – e nem deve – se transforma numa grande arma (contra) da luta de todos daí do Sul do Pará. Uma coisa é certa: é preciso, sempre, que todos estejam juntos, unidos.
Orly Bezerra
Anonymous
10 de outubro de 2007 - 21:43Li a materia lincada e não sei se foi esta a equipe da Rede Globo que esteve junto com o pessoal da PF e do Ibama mais vi uma equipe formada pelo jornalista Marcelo Canellas, e o cenegrafista Quintão, juntamente com um senhor de uma ONG de Altamira em São Felix do Xingu neste mês de setembro indo justamente para a Terra do Meio, disseram que a materia era sigilosa mas até agora ela ainda não saiu na mídia será porque?. Eslareço que não estou acusando apenas citando que encontrei com eles lá em São Félix do Xingu em um hotel. Sou editor de um jornal semanal da região por isso sempre vou aquela cidade. Meu nome Paulo Francis Araujo Portela. Celular 8111-5094. Tucumã.e-mail paulofrancis3@hotmail.com
Hiroshi Bogéa
10 de outubro de 2007 - 20:10Bia, com o respeito que lhe tenho, cheio de carinho, seguirei sua sugestão. Relevarei a questão.
Um beijo querida.
Bom Círio.
Anonymous
10 de outubro de 2007 - 15:49Parabéns pela postagem, isso mostra o quento o tal movimento separatista é politiqueiro
Bia
10 de outubro de 2007 - 15:39Caro Hiroshi,
vagando entre a defesa da unidade territorial e a compreensão dos argumentos de quem defende a divisão, entro aqui para tentar acalmar sua revlta.
Fui defensora da unidade do município de Marabá, quando, em 1986, então vice-prefeita, levei a primeira e única grande vaia da minha vida, em Rio Verde, num salão com mais de mil pessoas que lá estavam, capitaneadas pela CVRD e pelo Faissal, para apoiar a criação de Paraoapebas.
Voltaria lá hoje e reconhecendo que a pujança de Paraoapebas pode justificar a divisão, manteria minha posição na defesa dos interesses comuns comuns a Paraoapebas, Marabá, Curionópolis e todos os que foram fracionados, que seriam melhor defendidos hoje frente ao interesse da CVRD se fossemos ainda um grande e único município onde os maiores projetos da empresa estariam concentrados. Seríamos mais fortes.
Esse é o mesmo raciocínio que tenho sobre a divisão do Pará frente um Brasil – e ainda frente a mesma CVRD – que sequer nos enxerga unidos e nos dará ainda menos importância quando divididos.
Mas, considero meu argumento vencido pela realidade. E acredito que a divisão do Pará “são favas contadas”.
Por isso, releve o bingo mal intencionado. Não desmerece a luta de vocês. Mostra apenas que tipo de armas e “parceiros” vocês terão nesta caminhada.
Este terreno está mesmo minado pelos oportunistas, pelos carreiristas de plantão, pelos arrivistas pais da pátria, mas vocês, os combatentes da divisão por acreditar que ela será positiva para os brasileiros que vivem aí, não podem arredar um milímetro. Onde houver bingo, arrasta-pé, forró, baiaõ e tango, façam-se presentes. Até para apontar que há outros objetivos e instrumentos de fortalecimento e de congraçamento.
Não deixem o território livre.
Um abraço, ainda que em trincheiras diversas, mas do mesmo lado do campo de batalha.