Enquanto a chuva caía quietinha, a noite toda, sem fazer alarde, o som macio sobre telhados adocicava o sono. Mistura de querer dormir e, ao mesmo tempo, resistir um pouco mais sob lençol, ouvindo o barulho da água caindo.
Lânguido e indolente, o som de gotas d’água no encontro com a terra reaviva na memória tempos antigos que nem sei por onde andam.
Foi assim, sem trovões nem raios, a chuva da madrugada do Sábado de Páscoa.
São 10 horas. O Sol ainda não saiu. Quem sabe, esticou o sono embalado pelo som macio da chuva a molhar – sem fazer alarde – a cidade.
À noite toda, mansa e tímida.
Hiroshi Bogéa
23 de março de 2008 - 00:04Você, Bia, conhece também o som de chuva em telhados.
Abs
Anonymous
22 de março de 2008 - 23:26Baby,
A tua descrição me fez navegar na mesma sensação que vc. É simplismente maravilhoso!! Assim como você, por tantas vezes foi esse o meu caminho em busca de belas histórias. E foram muitas as vezes em que pude me deliciar com as sensações que a natureza desperta em nós.
Bia
Hiroshi Bogéa
22 de março de 2008 - 19:08E eu adoro seu jeito de gostar desse “lado poético”.
Beijos pra vc e toda a família.
Cris Moreno
22 de março de 2008 - 19:04Lindo. Lindo. Adoro o seu lado poético.
Beijos, menino.
Feliz Páscoa.