‘De maneira geral, a taxa de desmatamento nos assentamentos da Amazônia tem sido quatro vezes superior à média da região’.
Denúncia acima está contida em estudo do ecologista Flávio Olmos apresentado durante o 5º Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, ocorrido em Foz do Iguaçu.
O ambientalista oficializou apenas aquilo que todos sabemos na Amazônia, ou seja, a de que os assentamentos são hoje os grandes responsáveis pelos impactos ambientais envolvendo incêndios e exploração ilegal de madeira e plantas.
O ataque às áreas de preservação assustou o estudioso ao constatar que as propriedades consideradas ‘improdutivas’, segundo o conceito legal, não são os únicos alvos de invasões por sem-terra. “Áreas que deveriam ser conservadas, como reservas legais, são um alvo freqüente”, diz.
O estudo de Flávio Olmos repercute em todos os segmentos devido a riqueza de documentação apresentada. Ele destaca a destruição ocorrida na área nativa da antiga Fazenda Araupel (PR), antes constituída de floresta com araucária numa extensão de 33.254 hectares. Com a chegada do MST, no período de 1996 a 2002, diz o ecologista, os sem-terra dizimaram 10 mil hectares da floresta e deixaram o restante gravemente degradado. ‘Foi o maior desmatamento identificado pela ONG SOS Mata Atlântica em seus 18 anos de história’, sentencia o estudioso. Para matar do coração a raivosa militância dos movimentos sociais, Olmos arremata com o petardo de um míssil:
‘Como é feita atualmente, a reforma agrária se apóia em justificativas ideológicas e tem produzido como resultado final uma combinação de enorme destruição ambiental com avanços sócio-econômicos modestos.’
Anonymous
23 de junho de 2007 - 01:18Se fossem fogueiras de MSTistas e PTistas… Eu até ajudaria com combustível, pra queimar mais rapido e completamente.
Anonymous
22 de junho de 2007 - 04:31Sei que o DIAMANTINO tacou fogo na TABOQUINHA e ningeum falou nada…..
Me lembro como hoje o nevoeiro de fumaça que inundou os ceus de Marabá.
É fazendeiros, conheço a historinha de vcs…. seus desmatadores da amazonia
Anonymous
21 de junho de 2007 - 22:27Não são apenas as justificativas pela reforma agrária que são ideológicas, mas o são, igualmente, qualquer argumentação nossa, isto porque não somos neutros, quando argumentamos sempre estamos de um lado, defendendo um lado, mesmo que não queiramos acreditar ou demonstrar. Condordo que os movimentos sociais do campo são grandemente responsáveis por desmatamentos. Por que será que isto acontece: isto é o que este ecologista deveria procurar compreender. Aposto que em seus dados consta o grande desmatamento acompanhada de uma queimada descomunal realizada por um grande empresário de veículos de Marabá nos idos 90 às proximidades da cidade. Não serão estas pessoas as responsáveis pelas grandes derrubadas das florestas nacionais? Como somos ideológicos isto é omitido do debate.
Anonymous
21 de junho de 2007 - 15:12SOMO EU SEM DISSE: O BRASIL VAI PAGAR CARO, E POR MUITO MUITO TEMPO, ESTA NEFASTA PASSAGEM DO PT PELO PODER.
Anonymous
21 de junho de 2007 - 14:35Quando se fala em desmatamento, culpa-se apenas os madeireiros. Mas os maiores responsáveis pelo desmatamento são os pecuaristas e agricultores. Não deixam uma árvore em pé. Verdade ou não?