Uma história cercada de mistério rodeia a morte da influencer e estudante de medicina veterinária, Yasmin Cavaleiro Macêdo, de 21 anos.
Encontrada morta às 12h40 desta segunda-feira (13), em Icoaraci, a jovem teria se afogado no dia anterior, após um passeio de lancha pelo furo do Rio Maguari, em Belém, na noite de domingo (12).
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Pará e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Yasmin foi encontrada por mergulhadores do 1º Grupamento Marítimo Fluvial (1º GMAF), a aproximadamente 11 metros de profundidade, próximo do local indicado pelas testemunhas.
O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) e liberado à família às 18h15 desta segunda.
O cadáver foi velado em uma funerária particular na avenida Tavares Bastos, no bairro da Marambaia, em Belém.
Na manhã desta terça-feira (14), ela foi sepultada em um cemitério particular.
Relatos destoantes sobre o ocorrido seguem como a maior preocupação de familiares e amigos.
Segundo a mãe da jovem, Eliene Cristina Fontes, pelo menos três versões do que ocorreu foram dadas pelas pessoas que estavam na embarcação no momento do acidente.
A primeira é que a jovem teria ido fazer xixi na água e caiu.
A segunda é que ela se jogou para tomar banho e desapareceu e a terceira é que Yasmin estava apoiada na escada, sentiu o cheiro de gasolina, se segurou na lateral da lancha e também caiu na água.
Ainda segunda a mãe de Yasmin, ela não sabia nadar.
O corpo da vítima também teria sido encontrado com escoriações no ouvido e na boca, segundo detalhou o advogado da família, Afonso Silva.
Familiares e amigos da jovem avaliam que entre 13 e 17 pessoas estariam na lancha no momento do acidente.
A informação, por si só, já indica que a embarcação era conduzida acima da capacidade de passageiros.
O advogado Afonso Silva contou que o veículo “não tinha colete salva-vidas para todo mundo” e que o “condutor, que é filho do dono da marina em que ela estava, não tinha habilitação”, afirma.