No meio da discussão para se saber quem destrói mais, sem-terras ou o agronegócio, de uma realidade ninguém pode fugir: o município de Marabá, com área de 15.092,30 km², já está com 51% de suas florestas dizimadas.
49% restante do território têm sua biodiversidade – por enquanto -, garantida exclusivamente porque possui áreas legalmente protegidas como a Indígena Mãe-Maria, Reserva Biológica do Tapirapé e a Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri.
Mas há pressões sobre essas Unidades de Conservação e sobre as terras dos silvícolas.
Aquelas áreas protegidas ainda existentes, encontram-se em bom estado de conservação, mantendo a cobertura vegetal primitiva na quase totalidade das suas áreas. No entanto a existência de locais de invasão ou ocupados anteriormente à criação das unidades, assim como a ocupação das áreas limítrofes a estas, é preocupante.
Dados estão registrados no Sistema de Informações Georeferenciadas do Município de Marabá (Sigma), recentemente ativado, e que o poster conheceu em detalhes, na manhã de quarta-feira, 13.