A Fundação Getúlio Vargas deu o alarme: faltam médicos no país.
A Diagonal, consultora contratada pela Vale, aponta em seu Diagnóstico Integrado da Socioeconomia do Sudeste do Pará, estudo realizado ao longo de 2006, que o município de Marabá precisará, já a partir de 2010, de 30 vezes mais o número de médicos atualmente disponíveis. Durante apresentação do diagnóstico, em diversas audiências públicas, sugeriu-se, entre os participantes, a imediata instalação do curso de Medicina no município.
Como forma de não aguardar o agravamento das questões sociais oriundos da falta e assistência médica, diante da explosão demográfica em fase de consolidação, um executivo da Vale chegou a dizer que a entrada em cena da Universidade Estadual – enquanto a UFPA se pronuncia à reboque das dependências de ações políticas em Brasília -, seria a solução mais prática, e rápida, para o momento.
A governadora Ana Julia foi comunicada disso, inclusive com doccumento entregue a ela pela Associação Comercial e Industrial de Marabá.
Já estamos chegando ao meio do ano. A Uepa, vai ou não entrar no jogo?