Seria o melhor dos cenários.
E a possibilidade existe, conforme indicam tendências de pesquisas realizadas em cidades polos.
Pelo menos quatro candidatos de Marabá a deputados estaduais podem se eleger na eleição de 2 de outubro.
Essa possibilidade é mostrada na média das pesquisas realizadas em municípios polos do Pará, nos últimos 40 dias, onde nelas aparecem os nomes de João Salame (PSB), Dirceu ten Caten (PT), Chamonzinho (MDB) e Thiago Miranda (MDB), sempre bem citados.
E pela dimensão das campanhas realizadas até agora pelos quatro políticos, o quadro real caminha nessa direção.
João Salame, como exemplo, realiza campanha em cerca de 120 municípios, dos 144 existentes no Pará.
Não apenas visita os municípios como mantém lideranças e militâncias ativamente trabalhando seu nome.
Dirceu ten Caten, depois de revelar-se um dos melhores deputados estaduais em dois mandatos, caminha seguramente para a renovação de seu diploma de deputado.
O mesmo ocorre com Chamonzinho, de longe, aquele que desenvolve uma campanha de forte visibilidade, com estrutura de quem disputa uma vaga à Câmara Federal, embora busque a renovação de seu mandato na AL, que virá seguramente.
Filho do prefeito de Marabá, Thiago Miranda deverá obter a maior votação para estadual, em Marabá.
Seu pai, Tião Miranda arregaçou as mangas, colocou as botas e está com os pés nas ruas da cidade pedindo voto.
Avaliado positivamente por mais de 80% da população, o prefeito usa sua forte liderança para colocar o filho, um jovem advogado, na Assembleia Legislativa, costurando mosaicos que visam mexer no futuro político do município.
Será o mais votado em Marabá?
Essa possibilidade não foi combinada com os eleitores, mas as probabilidades existem considerando a força com que Tião colocou a campanha do filho na rua.
A incógnita é saber a dimensão da campanha de Thiago em outros municípios.
Historicamente, a votação somente do município de Marabá elegeu somente um deputado estadual, Vavá Mutran, no ano de 1990, quando seu filho, Nagib Mutran Neto, ocupava o cargo de prefeito do município.
Na época, Vavá conseguiu 58% dos votos válidos, somente em Marabá.
Caso ele não tivesse nenhum voto fora do município, a votação estrondosa obtida em Marabá, para aquela época na qual o município não tinha 50 mil eleitores, lhe garantiria a eleição.
Correndo por fora, aparece Toni Cunha, o delegado de polícia, que luta pela sua reeleição segurando a bandeira de Bolsonaro.
O policial tem possibilidade de se eleger, caso arremate votação considerável fora do município de Marabá.
Numa mesma eleição, Marabá já elegeu três deputados estaduais: Tião Miranda, João Salame e Bernadete ten Caten, no pleito de 2010.
Carvalho
13 de setembro de 2022 - 18:29Uma análise serena e sensata!
Quanto aos candidatos Ilker Moraes, e Aveilton Souza, que têm bases em Marabá, qual a análise que o jornalista faz das campanhas e possibilidades de lograrem êxito dentro dos respectivos partidos?
hiroshi
14 de setembro de 2022 - 09:11Os dois não aparecem bem nas pesquisas realizadas nos últimos dois meses no Estado, e que foram alvo das análises – embora Ilker seja citado nas consultas em Marabá – só que em municípios fora da jurisdição local ele seja citado aqui e ali. Na média das tendências, ele não acompanha as candidaturas citadas no post. Mas pesquisa é um momento, é uma fotografia daquele instante consultado. Vamos ver,
Observador
13 de setembro de 2022 - 15:21Voto em João Salame,para ser reconduzido a AL,foi um deputado que trouxe muitos benefícios a Marabá através de suas emendas.
Thiago Miranda dificilmente n será eleito justamente pelo apoio de TM.
Porém,Thiago Miranda poderia ter ainda mais se votos se TM n fosse tão carrasco com os servidores.
Retirou 10% do adicional de insalubridade dos servidores da saúde e no ano da sua reeleição devolveu os 10% pra alguns servidores mas até hj n pagou o retroativo desses 10% pra quem voltou a receber.
Mas enfim,uma coisa não tem nada a ver com outra né!
hiroshi
13 de setembro de 2022 - 15:33Por aí, Observador. Obrigado pelas observações.