
As rochas do Lourenção, sob o olhar atento do clic talentoso de Ernestinho Almeida, altas, pensativas, discretas e silenciosas – a tudo observam.
Rochas que se movem, somente e só, ao ritmo das idades – seres inanimados face à lógica dos homens.
Certamente, daqui a pouco tempo, o “Pedral do Lourenção” será cortado, partido e exposto a explosões, como assim só fosse possível dar destino digno às nossas seculares rochas tocantinas.
Nas lentes de Ernesto, de qualquer plano as imagens expostas, vê-se discretas cores dos pedrais variando sem se ver: essência da existência e do ser.
Pedro Lemos
8 de março de 2016 - 23:26Todos temos interesse na viabilidade da hidrovia, entretanto, precisamos cobrar das autoridades que se faça um histórico documentário sobre o Laurenção, de preferência por uma equipe local, que tenha maior sensibilidade para captar as imagens e relatos, disponíveis nas memórias dos ainda viventes; que testemunharam histórias reais de passagem pelas águas agitadas da linda cachoeira, formada por pedras belíssimas, que poderão perder sua paisagem original. Sugiro a Fundação Casa da Cultura de Marabá, com apoio da ELETRONORTE, VALE e etc… certamente, um documentário para eternidade.