Uma notícia nada interessante para pais de estudantes do Ensino  Fundamental.

O  preço dos livros didáticos para a volta às aulas de 2025 deverá custar quase R$ 2mil.

A média em alguns municípios, como Belém, é de R$ 1,8 por kit escolar.

O que muito pais de estudantes questionam é a razão de preços tão abusivos.

A aquisição de livros didáticos, todo início de ano, é uma conta altíssimas incluída no orçamento doméstico, para quem tem filho na escola privada no ensino fundamental e médio.

Uma das explicações para valores elevados no kit escolar é o fato de algumas escolas receberem parte do que é arrecadado pelas editoras com a venda dos livros. O estabelecimento de ensino escolhe uma editora para fornecer os livros didáticos e recebe ou um percentual pelas vendas ou alguma forma de patrocínio ou ajuda de custo pela indicação, cuja venda é certa.

Essa explicação é do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Estado de Minas Gerais (Sinepe), que justifica a prática sob o argumento do alto custo de manutenção de uma escola particular no Brasil, um dos países mais bem ranqueados mundialmente, de acordo com a entidade, no quesito qualidade de ensino.

“Às vezes as editoras, quando fecham com uma escola, fecham fazendo algum nível de parceria, não necessariamente com participação (financeira). Existem várias modalidades de compensação dentro do negócio”, afirma Paulo Leite, superintendente e porta-voz do Sinepe.

Pelo que se prevê, o custo escolar em 2025 será um dos mais “salgados” no orçamento doméstico.