
Ao ser liberada no final da tarde de ontem, a rodovia Transamazônica continuará submetida aos rituais de promessa da classe política, para ter seus 12 km asfaltados, no trecho próximo ao rio Araguaia.
Depois de cinco dias bloqueada pelas populações dos municípios de Araguatins (TO) e Palestina (PA), a estrada voltou a ter tráfego de veículos nos dois sentidos entre Marabá e Araguatins.
O desbloqueio seguiu-se após acordo entre a direção do Dnit e as lideranças do movimento.
Mais uma vez, comunitários aguardarão a tão prometida conclusão de um processo licitatório que se arrasta há vários anos, para então ser executada a obra de pavimentação de doze mil metros.
Engenheiro chefe da unidade do DNIT em Marabá, Jairo Rabelo disse ao blogueiro que esteve pessoalmente conversando com os manifestantes, mostrando-lhes a impossibilidade de assumir, no momento, compromissos de definir data para o asfaltamento do trecho, enquanto não for homologado o processo de licitação da obra.
“A população entendeu e decidiu liberar a estrada, aceitando acompanhar de perto as diversas etapas da licitação”, disse.
Atualmente, disse Jairo, o Dnit concluiu o ante-projeto executivo a ser encaminhado para análise do Dnit em Brasília.
“Após essa etapa, o ante-projeto volta para a Superintendência do departamento, em Belém, quando então será formatado o projeto final e publicação do edital de licitação”, explicou.
Pelos cálculos de preço de mercado por quilômetro de pavimentação rodoviário, em estradas federais, a previsão do valor final da obra de asfaltamento dos 12 Km da Transamazônica, está entre 20 a 25 milhões.

Paula Pimenta
28 de outubro de 2016 - 10:24Infelizmente esse trecho de 12 km não será asfaltado, nunca!! se chegarem a asfaltar, será no máximo, estourando 5km. O restante ficará na mesma situação. A impressão que eu tenho é que enterraram cabeça de jumento nesse trecho.
jr
27 de outubro de 2016 - 11:15E infelizmente os manifestantes cederam! agora é acompanhar e cobrar, com firmeza.