O Itacaiúnas, farejando o Tocantins, abastece Marabá e até recolhe o que ela rejeita. Passa alisando beiradas, roçando portos, praias e moças, penetrando em suas vidas, sem sair do ritmo. O tempo molda as curvas do rio e as águas saciam o que está em volta.
Correnteza de lembranças transportando em seu dorso, lendas e fantasias, baleeira carregada de pensamentos.
É sempre bom estar em seu remanso.