De boa memória, político lembra que nas eleições de 1986, o deputado federal Ademir Andrade, em sua busca para ser o parlamentar mais votado do Estado, não pensou duas vezes. Baixou a matraca, com discursos ferozes e anti-comunistas, prejudicando e encerrando a carreira política do deputado estadual Paulo Fonteles (PCdoB) à Câmara Federal.
Acha, inclusive, que depois desse episódio, por se encontrar fragilizado sem mandato, Fonteles perdeu a vida.
Ademir Andrade voltaria a usar a mesma tática, ao massacrar em campanha eleitoral o deputado estadual João Batista(PSB), assassinado posteriormente.
Trágico, diz, foi a tentativa do ex-senador do PSB, “mesmo tendo prejudicado aquelas duas incontestes lideranças”, dar o último adeus aos seus antigos companheiros, e passar pelo constrangimento de ser expulso do ambiente pelos familiares das vítimas.
Ronaldo Barata
7 de fevereiro de 2008 - 22:00Caro Bogéa:
É necessário que fique registrado, que foi o Paulo Fonteles quem levou o Ademir Andrade para atuar no Sul do Pará. Este, aproveitou-se da conhecida desorganização do paulo e começou a solapar seus redutos eleitorais e, mais, produzindo um discurso anti-comunista, passou a combater a ação do Paulo Fonteles, tendo encontrado na figura do padre Rezende, um grande aliado, pois era do interesse da Igreja desestabilizar a força força política do PC do B junto aos sindicatos dos trabalhadores rurais de Xinguara, Rio Maria e Conceição do Araguaia. Ninguem pode esquecer que a CPT NASCEU COM A MISSÃO DE IMPEDIR o crescimento dos comunistas no campo.Foi neste cenário que o Ademir cresceu politicamente, fazendo um discurso demagógico de aliado dos camponeses. A derrota do Paulo Fonteles é fruto deste quadro, que merece ser aprofundado. Dou tal depoimento, pois fui observador e ator de muitos acontecimentos na zona rural do Sul do Pará;
Anonymous
7 de fevereiro de 2008 - 02:27também o discurso sobre a defesa da divisão do estado, o ex senador defende a criação do estado do carajás e do tapajo, isto é quando esta no sul e sudeste do estado e no baixo amazonas, quando chega em belém o discurso é outro esse quadrilheiro da cdp defende a união do estado do pará, só que todo mundo já sabe do político de duas caras, volta prá bahia !!!
JUAREZ DO PT
2 de fevereiro de 2008 - 00:48é bom lembrar que se discurso em favor dos sem terras deixou de existir após as mortes dos deputados paulo fonteles e joão batista, foi o maior estelionatário político vivo na história do pará.
a)juarez soares – militante do PT
Francisco Rocha Junior
31 de janeiro de 2008 - 21:34Bloqueio natural ou premonição?? Hehehehe…
Compre mesmo o livro, vale muito a pena. Li-o num tapa.
Abração.
Hiroshi Bogéa
31 de janeiro de 2008 - 21:13Francisco, você andava sumido, querido.
Olha, ainda não li o livro do LFP, mas como tudo produzido por ele é pesquisado e estudado à profusão, as coisas se encaixam, sim.
O Ademir foi a maior enganação parida na política paraense.
Digo mais: nunca conversei com esse senhor. Sentia nele um ar de exibicionismo e auto-suficiencia sempre que me aproximava do citado em suas andanças aqui pelo Sul do Pará.
Resultado: não me dava coragem nem de entrevistá-lo, quando o mesmo encontrava-se no auge do poder. Algo vinha na contra-mão de minhas vontades. E brecava.Como se fosse bloqueio natural.
Próxima ida a Belém, comprarei “Contra o Poder”.
Abs
Francisco Rocha Junior
31 de janeiro de 2008 - 18:51Hiroshi, a opinião da tua fonte é partilhada pelo Lúcio Flávio Pinto. A mesma certeza do político sobre as conseqüências da perda do mandato do Paulo Fonteles o LFP expressa no seu último livro, “Contra o Poder”.
Abs.