Os objetivo pragmáticos orientadores da criação da Associação dos Municípios Mineradores do Pará estão levando a Companhia Vale do Rio Doce a nivelar o papo com seus dirigentes. Não foi à toa que o alto comando da mineradora colocou em sua Casa de Hóspedes, lá no alto de Carajás, os diretores da entidade presidida por Sebastião Miranda, prefeito de Marabá.
Pela CVRD, um time hierárquico com fortíssimo poder de decisão -, José Carlos Martins, diretor Executivo da Área de Ferrosos ; Olinta Cardoso, diretora-superintendente da Fundação Vale do Rio Doce; Tito Martins, diretor-executivo de Assuntos Corporativos; e Márcio Godoy, diretor de Não Ferrosos -, deixou claro aos prefeitos o interesse da companhia fortalecer a associação. A Ameppa, por seu turno, quer se fortalecer fortalecendo os municípios. E a fórmula para se chegar a isso é simples: basta a Vale e demais mineradoras recolherem corretamente os impostos originários da extração de minérios do sub-solo paraense.
hiroshi
7 de março de 2007 - 22:32Anônimo, a causa é factível. A Ameppa focaliza, principalmente, os royalties da CFEM , a chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais devida por quem exerce atividade de mineração em decorrência da exploração ou extração de recursos minerais – como a CVRD. É possível sim, em alguns casos, alguns municípios até triplicarem o valor do que recebem atualmente desse imposto.
Valeu sua participação.
Anonymous
7 de março de 2007 - 22:19Li matéria no Correio do Tocantins mostrando que essa Associaçao dos Municípios Mineradores tem condições de receber muito mais tributos do que a Vale do Rio Doce tem pago até agora às localidades aonde ela explora minérios. No fundo, acho que isso é somente discurso para esses prefeitos estarem sempre na mídia.
Anonymous
7 de março de 2007 - 14:15É sempre assim. Quando sentem que alguma coisa pode pegar contra a empresa, seus diretores chamam logo uma associação para “conversar”. Queria tanto saber o que essa turma de espertos “conversa”tanto!