Já está nas ruas, a edição da segunda quinzena do mês de setembro do Jornal Pessoal.
Destaques para as seguntes manchetes:
1- Frankenstein no Xingu
2- História dos Coronéis
3- Política
Belém sem estadista
O próximo prefeito de Belém, a ser eleito em 2012, estará à frente da capital paraense quando ela completar o 4º centenário, em 2016. Cem anos atrás a cidade tinha um estadista, Antônio Lemos. Desde então, nunca mais. O povo ainda acha que prefeito foi o “velho Lemos”.
George H.M.Alves
16 de setembro de 2011 - 11:00Procure no Google Intendente Antonio Lemos e encante-se. Só vou dar uma palhinha do grande homem que ele foi: prevendo o estrangulamento de Belém, isso em 1900, ele criou os bairros do Marco, Pedreira, Nazaré e São Braz. Que a cidade sofreria com o calor, mandou plantar as mangueiras que vemos hoje. Olhando para o futuro, inaugurou bondes elétricos maravilhosos, iguais aos de São Francisco. Para deixar Belém linda, criou praças(Batista Campos, p.ex.). Adivinhando o futuro, criou mercados de carne e de peixe, e centros de abastecimentos(seriam os shopping’s de hoje?). As melhores escolas do Norte, o melhor jornal com prédio, grafica e redação das mais modernas da época.Chafarizes, boulevars, alargou avenidas, drenou pântanos. Estruturou o sistema de tributação e cobrança de impostos. Inaugurou o necrotério e foi o primeiro do Brasil e criar uma estação de tratamento do lixo com forno crematório(o bairro da Cremação leva o nome por causa disso). Construiu os palácios, teatros, e pasme, a bolsa de valores, para cotar os preços da borracha. Que tal? Se todos os prefeitos fossem assim? Mas depois,apareceu um caudilho chamado Lauro Sodré, que o difamou, mandou a turba invadir a sua asa, de onde foi tirado, sovado nas ruas só com os pijamas da noite anterior, cuspido, tocaram fogo o seu jornal e mandaram o velho Lemos para o exílio.
Foi ele quem deu a Belém a fama de Paris N’América. Os restos mortais de Lemos foram trazidos para Belém e inhumados sob a belíssima escadaria do palácio municipal, o Palácio Azul, que hoje leva o seu nome.
Abraços,
Agenor Garcia.
George Hamilton Maranhão Alves
15 de setembro de 2011 - 17:10Se Lúcio Flávio Pinto fala bem de Antônio Lemos, ele deve ter sido um bom político. Qualquer hora dessas, vou verificar a biografia desse político paraense.