“No entanto, num diálogo com o Tribunal de Contas da União (TCU), foi colocada a restrição em aceitar o antigo contrato pelo fato de a obra atualmente possuir outra dimensão, o que significa, também, um outro projeto de construção e, consequentemente, a realização de uma nova audiência pública e a necessidade de nova licitação, bem como os demais protocolos legais.”

Declaração do deputado Zé Geraldo (PT) é uma preciosidade daquelas situações em que o sujeito pensa que somos cretinos, ao acreditar em contos de fadas em idade adulta..

Ora, ora, ele sabia – como até os demais cristãos comuns -, que o TCU jamais permitiria proceder da forma que ele pressionava. Ou seja, “aproveitar” licitação e o contrato com o Consórcio Construtor, formado pelas empresas Estacom, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Odebrecht, para asfaltamento da BR-163.

O deputado quis encurtar a estrada que o levaria aos píncaros eleitorais em plena campanha para as prefeituras, passando por cima da lei.

Zé Geraldo, a propósito, tem passagem interessante também na suspensão de obras importantes na região Sudeste, que o blog contará esta semana que chega. Neste caso, dizendo-se totalmente ao lado da lei, mas que prejuízos causaram ao povo da região.

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Atualização às 11:25:

A estratégia de Zé Geraldo querer forçar o asfaltamento da BR-163 saltando processos legais causará muito mais danos do que se ele tivesse, desde o início, defendido a realização logo das audiências públicas e demais estágios de legalização da obra.

Jeso Carneiro informa os efeitos disso, com a entrada em cena das organizações não governamentais.

Mais uma vez, o povo do Oeste sofrerá as conseqüências do oportunismo da classe política.