Quando o deputado Joaquim Passarinho disse na sessão de ontem da Assembléia Legislativa que “esta Casa deve chamá-lo (o conselheiro Alcides Alcântara), pois acho que ele não pode ser ingênuo e inconseqüente para acusar sem provas”, na realidade, o parlamentar do PTB queria dizer o seguinte: – Tu fostes mexer em casa de marimbondo sem proteção no corpo. Agüente agora as conseqüências!”
É o jogo da pressão. É a reação de quem não gostou de ter ouvido o tio (Ronaldo Passarinho) receber um petardo de frente.
O alerta feito ontem por este blog de que o conselheiro Alcântara transformou-se em animosidade falante aos próprios colegas (razão pela qual a imprensa deve estar atenta a isso), está explícito na reação do deputado.
O denunciante recebeu o primeiro recado atravessado exatamente de quem deveria manter equilíbrio e imparcialidade diante da apuração a ser iniciada com a sessão especial.
Hiroshi Bogéa
5 de setembro de 2007 - 18:19Anônimo 2:17 PM, a sua observação é polêmica, mas real. Que bom se os meus queridos comentaristas enfiassem a mão no telcado e aprofundassem esse tema!
Quem se habilita?
Anonymous
5 de setembro de 2007 - 17:17Para quem vê a vida política de Belém como mero expectador , a sensação é de uma metrópole mergulhada num mundo onde prevalece o ” eu quero é me dá bem”. Sâo velhas caras, velhas idéias que comandam essa política há décadas. Belém precisa de uma renovação de ideais que não sejam mero discurso. Essa lógica se estende da política atéa realidade do trabalhador que se mira nesse modelo. Trabalham mau, atendeu também com a mesma indisposição no comércio , nos órgãos públicos . Uma Belém que dá sinais de esgotamento de um modelo que nem no interior sobreviveu .