Enquanto a maioria das cidades brasileira ainda depende da Embratel oferecer estrutura tecnológica de sofrível qualidade para os pequenos provedores locais permitirem a usuários conexão com a Internet, a Agência Aeroespacial de Prospecção do Japão (Jaxa) colocou neste sábado, 23, o satélite da internet de alta velocidade “Kizuna”.
Função do equipamento: melhorar a comunicação de alta velocidade e alta capacidade em locais de difícil acesso à internet, permitindo melhor acesso à rede em regiões montanhosas e ilhas remotas nas quais a construção de infra-estruturas de acesso à internet é muito complexa.
A Embratel ainda é soberana no tráfego de dados de internet. Grande parte dos médios e pequenos provedores dos municípios brasileiros depende da infra–estrutura da empresa –, por onde se estima que passe cerca de 85% do tráfego de dados da web no país.
Em Marabá, como exemplo, os dois provedores legalmente instalados (Skorpionet e Leolar) não podem evoluir seus serviços em razão da política de desprezo da Embratel para com seus clientes. O prejuízo final quem paga sempre são os usuários da web que dependem dos dois provedores.
Em qualquer lugar, todo mundo depende da Internet, definitivamente consolidada também no Brasil. No futuro que já chegou a diferença se dará no processo de aplicação dessa tecnologia na sociedade. A sociedade que melhor aplicá-la ganhará diferencial competitivo em relação às outras. Isto também se aplica às empresas, às escolas, aos governos e às pessoas. Aquele que melhor aplicar a Internet terá mais benefícios.
Os japoneses, que já sabem disso há várias décadas, correm atrás do diferencial, ofertando conexão até nas montanhas longínquas do país.
Val-André Mutran
24 de fevereiro de 2008 - 07:13Caminha o Pará da mudança, portanto, ao inverso da notícia.
O tal de “Navega Pará” é outra das inumeráveis heranças malditas que assombram os dirigentes de plantão.
Nome mais sujestivo impossível.
Mas, vamos ao que interessa desse seu interessante post.
FHC, o déspota esclarecido de nossos dias, segundo definição sem paralelo de Lúcio Flávio Pinto, legou à privatização do setor regras de cartas marcadas. Interessante que nunca foi aberto sequer um procedimento para esclarecer a pilantragem do cruzamento dos espelhos da Teles.
Bom!
O homem mais rico do mundo foi informado disso e comprou a Embratel.
As inforvias que o “Navega Pará” pretendia utilizar para desviar-se do pagamento para Carlos Slim, tornariam o projeto uma quimera desde o nascedouro.
Como a Eletronorte já disse que sua teia de fibra ótica não tem nada a haver com as pretensões de projetos desse matiz, que, convenhamos, meu caro amigo Hiroshi, não passa de propaganda de governo. A Eletronorte já despachou ofícos que em resumo diz: aqui não. E fim de papo.
Com a alta de 26,5% nas ações da América Móvil registrada no segundo trimestre deste ano, o magnata mexicano Carlos Slim (que tem uma participação de 33% na empresa) passou Bill Gates (dono da Microsoft) como homem mais rico do mundo, segundo a publicação financeira mexicana “Sentido Común” (”SC”).
Slim controla a América Móvil (que, no Brasil, controla a Claro) e a Telmex (que controla a Embratel).
A diferença entre as fortunas de cada um chegou a pouco menos de US$ 9 bilhões a favor de Slim, contra US$ 1 bilhão no fim do primeiro trimestre do ano, segundo a publicação.
De acordo com estimativas elaboradas pela “Sentido Común” com base na evolução dos preços das ações das empresas de Slim, a fortuna do magnata mexicano estava em cerca de US$ 67,8 bilhões no fim de junho (desconsideradas suas participações em empresas estrangeiras), que destaco, Hiroshi, alcançar a inacreditável cifra de outros US$ 10 bilhões.
Já a fortuna de Gates, segundo os mesmos critérios e comparação, estava em US$ 56 bilhões, diz a publicação mexicana. Se a esse total for acrescentada a valorização de 5,7% das ações da Microsoft no segundo trimestre, a fortuna do criador da Microsoft chega a US$ 59,2 bilhões.
Defensores de Slim dizem que a fortuna do magnata mexicano foi formada com base no “talento que tem para elaborar e administrar seus negócios”, diz a “SC”. Já os críticos acusam Slim de monopolizar as telecomunicações no México – a Telmex controla cerca de 90% da telefonia fixa do país e a América Móvil, cerca de 70% da telefonia móvel.
Em seu último ranking, a revista “Forbes” informou, em abril, que Slim havia superado o investidor bilionário Warren Buffett e chegou ao segundo lugar na lista, com Bill Gates ainda na liderança.
Segundo a revista, Slim teria hoje um patrimônio estimado em US$ 53,1 bilhões, contra US$ 52,4 bilhões de Buffett, que ocupava o segundo lugar na lista havia sete anos.
Um detalhe Hiroshi.
Zé Dirceu é consultor de Carlos Slim no Brasil.
Dá para levar à sério essa turma?