Quando o secretário de Agricultura Cássio Pereira anuncia que o modelo de criação extensiva da pecuária paraense está consumindo os recursos naturais com danos ambientais imensuráveis – aí incluído, principalmente, o desmatamento -, está coberto de razão. E ele garante que pelo macrozoneamento do Estado, “temos condições de concentrar o nosso rebanho em áreas menores”.
Questão central de pesquisas divulgadas é como conciliar a atividade pecuária na Amazônia (que em breve pode vir a ser a primeira região em produção de carne bovina no Mercosul) com a exploração familiar. Uma pista para a solução do problema é o investimento em gado leiteiro.
Inversão
Atualmente, a Amazônia importa 80% do leite e derivados que consome, enquanto que a produção familiar local, associada a uma agricultura diversificada, poderia suprir boa parte da demanda.
Outra ação importante, dizem estudiosos, seria a plantação de árvores nos locais de pastagem, que ajudaria a reduzir o desflorestamento e poderia, inclusive, servir como uma fonte extra de renda para os proprietários de terra, tanto grandes quanto pequenos. Essencial é passar da pecuária extensiva para a intensiva. Mas isto só acontecerá com a criação de zonas de proteção ambiental e a inclusão do custo ambiental no valor da terra, pois atualmente é muito mais fácil e barato desmatar 5 mil hectares de terra do que intensificar 50.
Anonymous
29 de junho de 2007 - 16:01Ei, Anonimo 09:09, não sou tucano, não. Sou brasileiro. E como tal, amo meu país e quero vê-lo cada vez melhor. Só que não mão do PT isso nunca vai acontecer, pelos motivos óbvios que todos conhecemos.
O PT é a uma cirrose a correr o fígado do país.
Assina – Anonimo 09.29.
Anonymous
26 de junho de 2007 - 12:09Vem cá – por acaso o anõnimo das 9:29 é tucano? ele não faz uma intervenção que não seja pondo tudo no traseiro do PT? Que foi, ele perdeu uma das tetas do tucanato?
Anonymous
25 de junho de 2007 - 12:29PT: PARTIDO DA TRAIÇÃO
O PT leva tão á sério sua silga (acima) que trai seus próprios companheiros, trai suas facções internas, trai seus ideais, trai seu discurso, trai tudo o que vê pela frente…
Senão vejamos o texto extraído do Blogo do Josias:
Grupo de Renan critica Sibá e o chama de ‘traidor’
O consórcio governista acomodou Sibá Machado (PT-AC) na cadeira de presidente do Conselho de Ética do Senado com o propósito deliberado de proteger Renan Calheiros (PMDB-SP). Nos últimos dias, porém, o grupo fiel a Renan passou a observar Sibá com um pé atrás. Criticam-no de forma acerba. Em privado, chamam-no até de “traidor”.
Integrantes da tropa de choque de Renan decidiram procurar a líder do PT, Ideli Salvati (SC). Foi dela a idéia de confiar a Sibá a presidência do conselho, e por conseqüência, o comando do processo contra Renan. Pretende-se pedir a Ideli que “enquadre” Sibá.
Os aliados do presidente do Senado enxergam na movimentação do “traidor” um súbito viés anti-Renan. Acham, por exemplo, que Sibá não tinha nada que envolver a Polícia Federal na perícia dos papéis que Renan apresentou em sua defesa. Afirmam que o trabalho deveria ter sido realizado exclusivamente por técnicos do Senado.
Irritaram-se também com a resposta dada por Sibá a uma questão formulada por Demóstenes Torres (DEM-GO) na última reunião do Conselho de Ética. O generalato de Renan vinha tratando a investigação contra o seu comandante como mero procedimento preliminar. Para Demóstenes, Renan já é réu num processo por quebra de decoro parlamentar. Instado a elucidar a dúvida, Sibá deu razão a Demóstenes, que lhe deu os “parabéns”.
A tropa de Renan suspeita, de resto, que Sibá foi à reunião do Conselho de Ética, na semana passada, já decidido a propor o aprofundamento das investigações contra o “aliado”. A desconfiança foi tonificada pelo fato de que, ao encaminhar a favor do adiamento, Sibá não o fez de improviso. Ele leu uma folha de papel redigida previamente. Um texto que os “aliados” desconheciam.
Critica-se Sibá também por conta de um grupo de trabalho que ele constituiu para definir os próximos passos da investigação. Um lugar-tenente de Renan no Conselho de Ética revelou ao blog que causou enorme estranheza o fato de Sibá ter agregado a esse grupo estratégico senadores que, em público, têm manifestado posições contrárias ao arquivamento do processo. Entre eles Demóstenes Torres.
Não é só: a tropa de Renan abespinhou-se com Sibá ao saber que o senador, suplente da ministra Marina Silva (Meio Ambiente), ameaçara confiar a relatoria do processo não a um relator governista, mas a uma trinca de senadores, incluindo representantes da oposição.
O processo contra Renan já teve dois relatores. O primeiro, Epitácio Cafeteira (PTB-MA), recomendou o arquivamento do caso, sem nenhum tipo de investigação, 48 horas depois de ter recebido a incumbência. Como a idéia não colou, Cafeteira pediu licença, alegando problemas de Saúde.
O segundo relator, Wellington Salgado (PMDB-MG), chegou a redigir um aditivo ao relatório de Cafeteira. Propunha, de novo, o arquivamento sumário do processo. Também não colou. E Salgado renunciou à relatoria menos de 24 horas depois de tê-la assumido. Busca-se agora o terceiro relator.
Renan e seus asseclas defendem a escolha de um nome amistoso. Menciona-se o líder do PMDB, Valdir Raupp (RO). Sibá diz, para desassossego de seus críticos, que Raupp freqüenta o Conselho de Ética na condição de membro suplente. Só poderia virar relator se passasse a ocupar uma vaga de titular do conselho.
O blog tentou ouvir Sibá neste domingo (25). O repórter telefonou para a casa do senador, em Rio Branco (AC), três vezes. Em todas as tentativas, informou-se que o presidente do Conselho de Ética estava “ocupado”. Nesta segunda, Sibá deve anunciar sua decisão quanto à escolha do relator. Logo, logo o mundo político ficará sabendo se o senador foi ou não “enquadrado”.
Quaradouro
25 de junho de 2007 - 11:42Por gentileza, no art. 5o. leia-se:
“fica proibida a exportação de produtos minerais in natura”.
Grato
Anonymous
24 de junho de 2007 - 23:43O Hiroshi mudou de patrão, antes o Jáder, agora a Parmalat…KKKKK
Para o nosso querido Pará, temos que incentivar a pequena propriedade, associada ao cooperativismo, o mais, já sabemos no que deu. Uma região que tem seu potencial econômico minimizado pelos grandes, seja o latifúndio, seja a CVRD, seja pelos grandes políticos, quase todos corruptos.
Anonymous
24 de junho de 2007 - 22:18Caro:
a Amazônia não não suporta mais medidas paliativas. Enquanto se discute o que fazer, o desmatamento avança em fronteiras novas ampliando seu rastro de destruição.
No Sul do Pará, em 35 anos destruiu-se virtualmente todo o patrimônio florístico e faunístico, restando uma que outra “mancha” isolada de verde que não demora muito será devorada pelo capim, pela soja, pela cana-de-açucar.
A saída teria de ser drástica, maquiavélica no sentido de ser executada de uma única vez:
“Art. 1o. Ficam suspensos pelo prazo de 50 anos, renováveis por mais 50, todos os projetos agropecuários,de produção de gusa, e de assentamentos previstos ou em implantação nesta região.
Art. 2o. Todas as áreas degradadas serão obrigatoriamente recuperadas pelos agentes que lhe deram causa, às suas custas e riscos.
Art. 3o. Fica proibida, pelo prazo de 20 anos, a pesca no lago de Tucuruí.
Art. 4o. Toda e qualquer estrada aberta na região, autorizada pelo governo federal, será ferroviária.
Parágrafo único. Nenhum assentamento ou qualquer outro projeto será permitido ao longo do seu traçado, sendo considerados áreas de preservação os 100 km de cada lado das respectivas ferrovias.
Art.5o. Fica produzida a exportação de produtos minerais in natura.
Art. 6o. Revogam-se as disposições em contrário.”
Ademir Braz (vai como anônimo porque meu computador é fresco mesmo)
Anonymous
24 de junho de 2007 - 21:02Com a vantagem da criação intensiva originar menos investimentos dos pecuaristas na aquisição de mais áreas de terra. O custo/benefício é evidente.