A Eletronorte, como sempre ocorre em ocasiões análogas, será colocada de novo na parede caso não resolva, em definitivo, suas demandas com as comunidades e administrações dos sete municípios localizados no entorno do Lago de Tucuruí. São pendências históricas atendidas a conta-gotas, sem cobrir plenamente feridas abertas desde o bloqueio do rio Tocantins, no início da década de 80.
As entidades populares estão se coçando, outra vez. Da mesma forma, os novos prefeitos – sempre a mendigar da estatal ajuda para problemas provocados pela própria, e que disseminam miséria social em centenas de ilhas e na parte baixa de cada território municipal.
A qualquer hora, podem anotar, o coração da hidrelétrica de Tucuruí estará novamente na mira dos principais líderes das associações.
E a imprensa do sul do país caindo de pau no Estado do Pará.