Mais de mil pessoas estão ocupando, desde a madrugada desta sexta-feira, a fazenda Maria Bonita, localizada no município de Xinguara, uma das 14 propriedades adquiridas por Daniel Dantas no Sul do Pará. A data escolhida para a invasão é simbólica: 25 de julho, Dia Nacional do Trabalhador Rural.
Maria Bonita foi comprada pelo Grupo Sata Bárbara ao fazendeiro Bené Mutran.
Esta é a primeira de uma série de outras invasões às propriedades de Daniel Dantas programadas pelo MST.
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atualização às 14:07:
A fazenda Maria Bonita fica localizada no município de Eldorado do Carajás, a 27 km de sua sede, às margens da Pa-150.
Ronaldo Barata
28 de julho de 2008 - 21:04Caro Hiroshi
Não pretendo polemicar com o poster das 10:05. Gostaria mtão somenet que ele formulasse as perguntas para a FETAGRI e para os movimentos negros do Pará. Na realidade enquanto presidente do ITERPA,determinei a maior titulação de lotes até 100 hectares, atendendo pleitos formulados pela FETAGRI, com quem sermpre mantive reséitosas relações, sem discriminações político-partidárias.
Foi na minha gestão que o Pará foi o campeão nacional de titulação de áreas quilombolas.
Pergunto ao poster: quantos títulos de doação foram entregues no atual governo? quantas áreas quilombolas foram trabalhadas? o que foi feito do programa raizes?
abraçosd do
Ronaldo Barata
Anonymous
27 de julho de 2008 - 13:05Prezado Hiroshi
Aproveito para solicitar ao ex-presidente ITERPA para que nunca mais ocupe um cargo público, as razões já foram expostas, ou senão, é só perguntar para aqueles que necessitaram dos serviços do orgão naquela época.
Anonymous
26 de julho de 2008 - 18:08Deve ter sido o inferno também de quem ja presidiu o ITERPA e nada fez, aliás só fez em favor dos grandes prorietários.
Ronaldo Barata
25 de julho de 2008 - 19:53Caro Bogéa
A precipitada declaração da Governadora Ana Júlia, de que o Estado estaria analisando a possibilidade da retomada das fazendas adquiridas no Sul do Pará pelo grupo do Daniel Dantas, foi o detonador da invasão da fazenda Maria Bonita,realizada por mais de mil pessoas ligadas ao MST. Não causará espanto que sob a alegação de que tais fazendas foram adquiridas com recursos de3sviados do erário público, o MST alongue os seus braços e promova a ocupação das demais fazendas, sem levar em consideração de que ainda não restou provado que a aquisição de tais áreas foi realizada de forma incorreta e, principalmente ignorando que tais fazendas, na quase totalidade, são declaradas e cadastradas como produtivas, o que impede serem objeto de desapropriação.
Tal condição sempre foi fator que contribuiu para que não fossem objeto de indicação, pelos movimentos sociais nas constantes listas apresentadas pelos mesmos, para o Incra desde o ano de 1985, data quee assinala a implantação do 1º Plano Nacional de Reforma Agrária.
Agors, a basófia da Governadora precipitou a ação do MST. Restará ao Estado, se for acionado pela Justiça garantir a desocupação das áreas invadidas e/ou impedir a ocupação de outras.
Não foi somente o inferno de Dantas que começou.
Abraços do Ronaldo Barata