A notícia não é boa para a economia de Marabá, e do Estado do Pará, em maior amplitude: produtores de aço estão fechando fábricas em todo o mundo.
A indústria do aço enfrenta seu pior cenário em quatro anos, com uma queda de preços e de demanda levando seus executivos a querer cortar custos e fechar siderúrgicas deficitárias.
Informação é do conceituado The Wall Street Journal
Anônimo
22 de junho de 2012 - 11:07Agora simmmmm, vamos colocar nossas tangas e pescar. Já pensou que imagem linda de sustentabilidade que vamos passar para o exterior? Afinal, todos acham e devemos e vivemos assim.
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22 de junho de 2012 - 00:20É isso memo Vicente, vc foi dire to ao ponto. Se o Pará quer sair de fato do discurso e se industrializar, tem de buscar formas de ser atraente não só nacionalmente, mas mundialmente. China e Coreia produzem aço mais barato que nós, isso é um fato, e ponto final.
Vicente, acorda. Dano maior é o da pecuária, isso sim trouxe a miséria pro Pará. Derrubou as matas, dizimou os castanhais, não emprega quase ninguém (escraviza a maior parte) e não gera nenhuma cadeia de valor.
Sou a favor de que a Vale pague mais royaltes e não novas taxas, até mesmo pq, essa taxa só vai gerar dinheiro pra turma de Belém. Nem cheiro vem pra cá. Agora, mais do que cobrar mais dinheiro, tinhamos mesmo é de cobrar de nossos governos mais transparencia na aplicação destes recursos.
Vicente Cidade
21 de junho de 2012 - 18:27Caro Hiroshi,
Em réplica a Carlute Barros, é preciso dizer que o pará não é uma aldeia isolada do mundo. O mercado do aço está em crise no mundo, ainda assim, estamos pleiteando a implantação de uma siderurgia no estado e como contra partida está se propondo a criação de um imposto local que aumenta os custos da atividade exclusivamente no estado.
Vale destacar que várias ações, no âmbito do Congresso Nacional, estão em curso para tentar repactuar essa questão da exploração mineral no país, como mudança nos royalties, revisão da lei Kandir, entre outras, mas que refletem ações globais e não pontuais, de forma que o custo de operação aqui seja igual em qualquer lugar do país.
Lembre-se que além da ALPA, a Vale também está sendo obrigada a construir outra siderúrgica, no estado Ceará e que, na prática, nesse cenário de crise, os dois estados estão concorrendo pelos investimentos. É óbvio que uma sairá antes da outra. Qual será?
Portanto, neste momento, impôr custos adicionais à produção local é, no mínimo, uma ação contraditória.
Carlute Barros
21 de junho de 2012 - 13:57Lamentável é sua opinião Vicente Cidade, que argumento fraco hein? Com lucros estratosféricos a VALE teria que ter pago era calada! Os caras vem aqui, geram danos ambientais e danos sociais, e você ainda vem dizer que tá errado cobrar? A Vale é cheia de incentivos meu amigo..
Vicente Cidade
21 de junho de 2012 - 12:36Pois é Hiroshi, além dessas fragilidades decorrentes do mercado, ainda vem o governador Jatene estabelecer um novo imposto à produção mineral, incidente sobre Carajás, que tem impactos em cadeia sobre a sua verticalização, isso é, na prática, uma das maiores estratégias de desestimular a implantação da ALPA em Marabá. Lamentável !!