Os candidatos do concurso de 2010 do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) prejudicados durante as provas no Pará (PA) e no Rio Grande do Norte (RN) devem ter nova oportunidade para participar do processo seletivo. A medida é resultado de acordo promovido em ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público Federal nos dois estados, para garantir a reaplicação das provas àqueles que foram prejudicados ou até mesmo impedidos de realizá-las.
No Pará a Justiça já homologou (aprovou) o acordo. No Rio Grande do Norte o documento ainda deve passar por análise judicial. O Incra, no entanto, já se adiantou e marcou provas para o próximo dia 27 de novembro.
As ações foram motivadas por reclamações de candidatos inscritos para o concurso do Incra realizado pelo Instituto Cetro em 13 de junho de 2010, dando conta de um série de problemas ocorridos nas cidades de Natal (RN) e em Marabá, Belém e Santarém (PA).
Dentre as falhas, os candidatos relataram o extravio dos gabaritos, além da realização das provas em salas diferentes das indicadas no mural e inexistência de lista de presença.
No Pará, devem realizar novas provas os 1,3 mil candidatos que haviam feito provas em 2010 no colégio Geraldo Veloso, em Marabá, nas escolas Maestro Wilson Fonseca e Almirante Soares Dutra, em Santarém, e na sala 42 do Colégio Ulyssses Guimarães, em Belém.
Bideco
24 de setembro de 2011 - 16:43Hiroshi.
axredito que seria mais justo aplicar novas provas para todos que participaram do processo seletivo. Pois, se alguns foram prejudicados naquele momento no caso de desvio de gabaritos ou indicação errônea do local da prova, mas fizeram a prova do mesmo modo que os demais, e os que não fizeram por terem chegado atrasados acabam sendo beneficiados com a nova oportunidade.
Outra questão está relacionada ao conteúdo e questões que serão aplicadas na nova prova. Pra quém não sabia responder as questões, que maravilha nova oportunidade! Absurdo isso! Como diz Bóris Casói “isso é uma vergonha”!!
Diante disso, cabe, agora os novos prejudicados, recorrerem da decisão de realizar nova prova aos novos beneficiados, e pedirem o cancelamento de vez desse processo “seletivo” ridículo, requerendo a realização de novo concurso para todos, com oportunidades iguais para todos.
Hiroshi, compre essa briga!!
O MPF não pode deixar isso passar em branco, mas, foram eles que quizeram assim!!!!
Abraço.