Quem deve ter retornado a Brasília feliz da vida foi o senador Flexa Ribeiro (PSDB), muito aplaudido em seus discursos demagógicos nos municípios de Breves e Tailândia. Quem acompanhava a comitiva diz que o parlamentar estava mais alegre do que festeiro de marabaixo, como gosta de dizer Alcinéa Cavalcante, no seu blog amapaense.
A partir de terça-feira, mais barulho no Senado: a tranca de pauta como pressão para detonar a Operação Arco de Fogo levará dor de cabeça a Lula, diante de importantes Medidas Provisórias na fila, para votação.
A bancada da motosserra brilhará, de vez, diante dos holofotes de Brasília, escurecendo a esperança de se dar um freio na destruição de nossas florestas.
Anonymous
19 de abril de 2008 - 22:37O nosso meio ambiente somente se aperfeiçoará quando os órgãos responsáveis se concentrarem nas suas verdadeiras missões, ou seja, ações práticas para preservá-lo.
Em cada município brasileiro, seja este em que região estiver, deveria ser criado um horto botânico-florestal para estudar os recursos florestais daquela área específica, com especialistas nas áreas afins, que seriam responsáveis pela administração desses recursos, desde o reflorestamento com metas a serem cumpridas, campanhas educativas permanentes, interação com os empresários do setor e orientação, manutenção de viveiro de plantas nativas e fornecimento de mudas com o apoio da Embrapa, acompanhamento em regime sustentável, etc etc. Todo mundo somente quer morar e trabalhar nas grandes cidades e viver na faixa litorânea, enquanto, os municípios do interior do país estão abandonados ao Deus dará.
Essa deveria ser ação do tal Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis e de seu respectivo ministério, assim como das Secretarias de Estado e Municipais do Meio Ambiente, e não contratar milhares de tiradores de multas profissionais para perseguir e dificultar os empreendimentos dos agentes econômicos.
Quando um prefeito e os empresários locais querem manter uma área urbana arborizada e verde, é assim que eles agem quando são responsáveis.
Enquanto as Prefeituras, os Estados e o Governo Federal estiverem empregando militantes políticos, parentes e apadrinhados políticos para inchar as suas máquinas e os órgãos e secretarias das Capitais com políticos incompetentes, burocratas e fiscais, o país continuará ardendo e em convulsão social. O foco está equivocado e o principal problema brasileiro é a desorganização político-administrativa. E assim o é para todas as áreas técnicas. Histeria verde e palavras de ordem não resolvem o problema do nosso maio ambiente, mas, competência.