Domingo, 24, Dilma Roussef reuniu dirigentes do Ministério dos Transportes para tratar sobre o organograma de obras que o Dnit toca no país – em meio à crise política provocada pelas demissões de ministro e diretores do ministério.
No meio da conversa, ao receber de Paulo Sérgio Passos, dos Transportes, relato sobre o andamento da derrocagem da Hidrovia do Tocantins, entre Marabá e o Lago de Tucuruí, a presidente teria determinado a suspensão da obra, até segundo ordem.
Sabe-se que Dilma Roussef teria também ordenado dar prioridade à conclusão das obras de melhoria da hidrovia Paraná-Tietê, estimadas em R$ 3,7 bilhões até 2014.
Como o governo passa por ajustes fiscais, cortando aqui e ali recursos previamente programados, como no caso da derrocagem do Tocantins, deve-se utilizar a grana destinada à hidrovia paraense para o rio Tietê, em São Paulo.
Estão incluídas, entre as obras previstas para a hidrovia Tietê-Paraná, derrocagem (desobstrução do leito do rio), alargamento de vãos de pontes, construção de terminais de cargas e de eclusas. O objetivo, ao aumentar a navegabilidade e a rapidez do transporte da hidrovia, é ampliar a capacidade de transporte da Paraná-Tietê das atuais cinco milhões de toneladas por ano para 30 milhões de toneladas.
Aquela hidrovia tem 2.400 quilômetros de vias navegáveis, de Goiás a São Paulo, atravessando cinco estados.
Diante dessas informações, a Associação Comercial e Industrial de Marabá entrou em polvorosa.
Ítalo Ipojucan sabe que o risco de adiamento da derrocagem agora é mais consolidado, depois da reunião de domingo lá em Brasília.
Na terça-feira, o presidente da ACIM passou o dia telefonando para políticos, em busca de maiores informações e pedidos de mobilização para que a obra não seja sobrestada.
Anônimo
28 de julho de 2011 - 12:32Hidrovia,
Por essas e outras é que não podemos mais continuar com o Pará continental. É preciso reordenamento territorial. Mais governabilidade, mais classe política (teremos mais deputados federais e estadual e seis senadores), Carjás vai atenuar assimetrias regionais vai inaugurar um novo pacto federativo com descentralização administrativa. Novas oportunidades de emprego via concurso público. O vazio de estado precisa ser preenchido. A criação dos estados, não passa por emoções piegas de bonequinhos de mãos dadas. Nós precisamos construir novas oportunidades, estimular o empreendedorismo, posicionar melhor a região norte no mundo federativo brasileiro. Carajás, Tapajós Novo Pará, será bom pra todos.
Abraços,
Agenor Garcia
Assessoria de Comunicação da Comissão Pró Criação de Carajás
garciaagenor@gmail.com
italo ipojucan
27 de julho de 2011 - 22:29Amigo Hiroshi,
Fizemos o que era possível de imediato. Acionamos por fone agentes importantes ligados à Administração Federal como Paulo Rocha, ex-governadora Ana Julia dentre outros.
A equipe do atual governo também será provocada nesse sentido.
Nao podemos ficar impassíveis diante dessa ameaça.
É necessário destacar para o pessoal de Brasilia, que Tucuruí foi concluída com que finalidade? Os investimentos que a hidrovia irá viabilizar na região tem tempo para acontecer e nós temos pressa para a concretizaçao desse momento.
A hidrovia é sem dúvida um dos principais insrumentos que possibilita a cidade se destacar como alternativa interessante de investimento.Marabá recentemente já foi prospectada por investidores fortes em virtude da combinaçao que envolve a industrializaçao e a alternativa modal de transporte que a região oferecerá com a eclusa.
Empresas como cimento Nassau, WV Logística, Hidrovias Brasil, Linave, Petrobrás dentre outras, rondam a cidade e com os olhos voltados para o Tocantins.
Uma certeza, nao ficaremos inertes, vamos pertubar muitos em busca da ajuda necessária para reverter a possibilidade anunciada.
Italo Ipojucan
anônimo
27 de julho de 2011 - 11:31Saudade do Lula, podem falar mal dele mas, Lula dava clara prioridade para o Norte/Nordeste. Em uma dessas, se fosse para optar, com certeza lula optaria pela obra do Norte. Dilma já se mostra preocupada com os votos do sul/sudeste.
Kpnup
27 de julho de 2011 - 10:40Onde estão os deputados paraenses (principalmente os favoravéis à divisão do estado,pois quando foi para aprovar o plebicito eles se articularam de uma forma tão voraz e astuta que se defendessem os interesses do estado sempre dessa maneira o Pará deixaria de ter vários problemas e seria o estado mais rico da nação) para brigar pelas obras da hidrovia e fortalecer o nosso Estado.