Sessão especial em Marabá da Assembléia Legislativa, em regime de urgência, foi solicitada pelo deputado João Salame (PPS) para debater a construção da hidrelétrica de Marabá. Requerimento foi motivado pela presença em plenário da vereadora Vanda Américo, do PV, pedindo o envolvimento da AL para o esclarecimento de dúvidas a nortear o projeto.
O silêncio da Eletronorte em não esclarecer indagações do povo e nem responder aos ofícios enviados pela Câmara Municipal tem causado preocupações. Segundo dados preliminares apresentados em audiência pública, a hidrelétrica inundará áreas significativas de sedes municipais, principalmente São João do Araguaia, atingindo também a reserva indígena de Mãe Maria. A construção de eclusas inexiste , o que fatalmente impedirá em outro ponto a navegação do Tocantins.
O requerimento de Salame foi assinado também pelas deputadas estaduais do PSDB Suleima Pegado e Tetê Santos.
Anonymous
21 de novembro de 2009 - 22:24essa barragem para com tudo se vc tem alguns bem ficar tudo semvalor nimgem do consocio vala nada a respeito para comunidade se eles fala q sao certo por q nao se pronuciam com a comunidade
José Carlos Bezerra
20 de setembro de 2009 - 15:29Quero aqui primeiramente parabenizar você Hiroshi pelo tema escolhido e todos aqueles que defendem a construção de usinas hidrelétricas, mas com grande responsabilidade. O Dep. João Salame e a vereadora Vanda Américo não os conheço, mas tiro o chapéu pela luta de vocês em prol de um assunto que requer respeito a aqueles que serão atingidos por este grande empreendimento. Morei 6anos com os atingidos pela barragem de Tucuruí e sei o sofrimento daqueles que não queriam sair de seus lugares. Parece coisa do destino, mas atualmente moro novamente nas margens deste rio (Tocantins) e agora serei mais um atingido por este tipo de empreendimento. Estou trabalhando com os futuros atingidos pela hidrelétrica de Marabá e já estou observando as preocupações deles. São tristes as lamentações daqueles que moram nas margens do rio Araguaia/Tocantins, principalmente daqueles que possuem uma história de vida.
karligor@yahoo.com.br
Hiroshi Bogéa
10 de novembro de 2007 - 03:39Parabenizar é você, menina, que vem engrossando as vozes em favor da viabilidade das hidrovias e construção de obras estruturantes tão necessárias ao desenvolvimento do Estado. Agora, hidrelétrica, sem eclusas, no Pará, Nunca Mais!
Abraços, Franss.
Franssinete Florenzano
10 de novembro de 2007 - 00:22Conheço a Vanda Américo Há muitos anos e acompanho sua trajetória, sempre corajosa. Sou totalmente a favor de hidrelétricas, temos que evitar o apagão que se anuncia no ano que vem, o governo já deveria ter construído essas usinas. Acontece que não podemos assistir à repetição do que a Eletronorte fez em Tucuruí nos anos 70, projetando a barragem sem eclusas. O resultado todos conhecemos: sem navegação, incalculáveis prejuízos foram imputados ao Pará. Deixamos de gerar empregos, as empresas não puderam crescer, o setor produtivo não pôde expandir seu mercado consumidor, a logística de transporte deficiente empurrou os preços dos fretes e – conseqüentemente – dos preços finais para a estratosfera. O Pará foi condenado ao atraso. Se permitirmos que a UHE em Marabá seja construída só com promessas de depois fazer as eclusas, será o fim das nossas esperanças. Por isso é fundamental que o deputado Salame e seus pares na Assembléia Legislativa, assim como a vereadora Vanda Américo e demais vereadores ajam com firmeza e com o apoio total da população, que precisa ser esclarecida sobre essa ameaça terrível. Hiroshi, parabéns por ter colocado em evidência esse tema, que é grave e merece a mobilização geral.
Anonymous
7 de novembro de 2007 - 22:44Parabenizo o comentário do Dep João Salame, externa exatamente o que pensamos e defendemos enquanto militante. Afinal os não “saudosistas” geralmente são os que mais cometem atrocidades em nome do “progresso”..
João Salame
7 de novembro de 2007 - 13:32Respeitosamente quero discordar das colocações do anônimo das 8:34. Integralmente.
Sou radicalmente favorável à construção de hidrelétricas. É a forma de energia mais limpa e segura. Mas não podemos permitir que elas sejam instaladas ao bel prazer dos interesses dos grupos empresariais do sul e sudeste do País, que, por enquanto, são os que mais se aproveitam da energia que produzimos por aqui. Chega! Tá na hora do Brasil do sul pensar no Brasil de nosotros. No Brasil do Norte. Veja o caso de Tucuruí. Depois de décadas ainda não temos as eclusas. Colocaram uma rolha no rio impedindo a navegação e a migração de peixes a montante da barragem. Ribeirinhos atingidos até hoje não foram indenizados.
Está certa a vereadora Vanda Américo e todos os que se mobilizam preocupados com essa hidrelétrica de Marabá. Vai alagar toda a atual sede de São João do Araguaia, parte de Palestina do Pará, toda a área ribeirinha de Marabá, parte da Aldeia dos Gaviões, etc. Não é pouca coisa. E o pior, sem muito debate.
Por isso temos que questionar. Se as compensações não forem claras para as populações que serão atingidas, se na construção já não tiver incluída a construção das eclusas, temos que ser contra. Aí sim, meu caro anônimo, defender de maneira acrítica a construção da hidrelétrica é que significa defender o modelo econômico que interessa aos coronéis, aquele que não leva em consideração os interesses dos trabalhadores.
Quanto à postura da Vanda me permita discordar. Ela, como todos nós, tem os seus defeitos. Não faz parte da biografia dela a defesa de coronéis. Muito ao contrário, teve posição firme contra um modelo autoritário que vigorou em Marabá. Nossas divergências com as pessoas não podem obscurecer a história.
Atenciosamente,
João Salame
Anonymous
7 de novembro de 2007 - 11:34A Vanda Americo e uma daquelas saudosistas que gostaria que Maraba ainda vivesse na epoca das castanheiras em que os coroneis mandavam o chicote nos trabalhadores e a lei era do gatilho.
A hidreletrica trara progresso a nossa regiao portanto nao devemos causar empecilhos e argumentar que existirao problemas ambientais nao cabe pois a mesma causara impacto menor do que o que ocorreu quando foi feita a devastacao para abertura de pastos e fabricacao de carvao para as siderurgicas.