Consumada essa disputa jurídica patrocinada pela prefeitura de Parauaebas, estará definitivamente declarada guerra a Marabá. A avaliação foi feita por importante assessor de Tião Miranda e dois empresários ouvidos agora a pouco.
A partir da gestão de Darci Lermen, as escaramuças por delimitação de poder na região ficaram bastante delineadas. Sempre com o prefeito do vizinho município à frente.
Com a posse de Ana Julia, o prefeito de Parauapebas, dizem as fontes, passou a adotar postura de “líder natural” das iniciativas político-administrativas na região, apadrinhando pleitos de colegas e cabalando a migração dos grandes investimentos para seu território.
Começou com a tentativa de tentar esvaziar o Distrito Industrial de Marabá apressando-se em instalar um DI no Pebas. Com muita pompa, lançou a pedra fundamental do empreendimento, concedendo inclusive licença para as primeiras empresas ali se instalarem, sem cuidar primeiramente de realizar audiências públicas para obtenção do EIA-Rima.
A batalha pela implantação do DI continua a todo vapor, não obstante o desrespeito às normas básicas da legislação ambiental. E com os avais do Ibama e Sema, que não se atreveram, até agora, colocar a colher na questão.
Ao ser eleito presidente da Amat, Darci Lermen pousou de primeiro-ministro do Governo Estadual no Sul do Pará. Conseguiu a proeza de afundar ainda mais a associação que mais poder amealhou no Estado, em temos não muito distantes.
Atualmente, a Associação dos Municípios do Araguaia-Tocantins é uma pálida instituição a oferecer exatamente nada aos prefeitos associados.
Definha a cada dia.
As conseqüências dessa disputa megalomaníaca de Darci Lermen são estimadas.
Como ele, o prefeito, não tem jogo de cintura para agregar forças políticas representativas ao seu entorno, corre o sério risco de expor Parauaebas numa guerra de proporções perigosas e criar um batalhão de cabeças pensantes unidas todas contra os interesses do município.
Em Marabá, uma elite bem articulada, que despertada para o jogo de poder exercitado por Darci, começa a se mobilizar.
Daqui a pouco, pelo menos dezenas de municípios estarão seguindo os ventos soprados a partir de Marabá.
Anonymous
31 de janeiro de 2008 - 13:08Respeito opiniao de vcs sobre Darci e o distrito Industrial. Mas preciso dizer uma coisa importante, estive numa reuniao de representantes da vale a da PMP, e darci disse que nao disponibilizaria lotes para implantação de projetos de ferro gusa, inclusive indecando o DI de marabá como o mais correto para instalarmos. Naõ entendo pq este posicionamento de vcs, sem provavelmente conhecer o objetivo do DI de Parauapebas. Nao é pra esvaziar absolutamente nada. Esta guerra com Marabá ta sendo criada por vocs. Espero que nem Darci nem Tiao peguem corda de vcs. Ah! Darci atente mais de 20 assentamentos no Municipio de Marabá e agora em parceria com o Incra vai inclusive construir a ponte sobre o rio Itacaiúnas. Agradeçam ao rapaz, como o fazem milhares de trabalhadores rurais do município de marabá que só tem atendimento por conta do convênio com Parauapebas.
Anonymous
28 de janeiro de 2008 - 11:05Hiroshi,
Te avisei desde o início sobre DARCI e a Amat. Conheço o homem. A Amat vive seu pior momento.
Digo mais, se em Parauapebas, eperimenta alguma melhoria nos últimos meses, se deve ao fato de Miltom Scheneider, sec. de finanças, ter tomado as rédeas do governo, esse sim, é respeitado e sabe das coisas, além de não ser preguiçoso.
DARCI é uma figura decorativa, sem autoridade, que não tem o respeito de mais ninguém do seu partido (PT), nem de sua coligação.
O problema é que não se tem um substituto para as eleições que se avizinham.
A inépcia, a preguiça, o desleixamento está colocando em risco a continuidade do “governo cidadão” que está francamente ameaçada pela candidatura Bel.