Obras de Macrodrenagem da Bacia do Tucunduba e reconstrução da Ponte de Outeiro são exemplos de iniciativas estaduais que garantem mais qualidade de vida à população
Há décadas, as obras de Macrodrenagem da Bacia do Tucunduba eram aguardadas pela população. Desde a retomada da execução dos serviços pelo Governo do Pará, em 2019, já foram construídos mais de 2 Km de canal e gerados mais de 5 mil empregos, que reforçam o compromisso do Estado em assegurar mais qualidade de vida e mobilidade aos moradores de Belém, sobretudo, dos bairros do Marco, Terra Firme, Guamá e Canudos.
“Essa obra é um sonho de 300 mil pessoas que aguardam por melhorias há mais de 20 anos. A cada trecho entregue, acompanhamos a melhora da qualidade de vida da população, do acesso de serviços básicos como segurança, coleta de lixo e até a circulação de veículos. As obras também garantem dignidade para que os moradores possam ir e vir para casa, sem que precisem sujar os pés de lama. O Estado entrega uma macrodrenagem total na área do Tucunduba, com abastecimento de água e coleta de esgoto e isso nos deixa orgulhosos porque esse é o nosso papel: trazer melhorias para a população”, ressalta a vice-governadora, Hana Ghassan.
Entre os trechos já entregues, estão: São Domingos e Mundurucus, da Mundurucus e 2 de junho, da 2 de junho a Vileta e os canais da União e Timbó, este último, entregue em janeiro de 2023.
Ordem de serviço
Nesta sexta-feira (12), em comemoração ao aniversário de Belém, o Governo, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), entrega a primeira etapa da macrodrenagem da Bacia do Tucunduba, no Canal da Mundurucus, trecho entre a Avenida Tucunduba e Alameda Bom Jesus, contemplado com rede de esgoto, rede de distribuição de água, drenagem pluvial, pavimentação asfáltica, calçadas, rampas de acessibilidade e passarelas para facilitar a mobilidade dos moradores locais.
O governador do Estado, Helder Barbalho, assinará, durante a solenidade, a Ordem de Serviço para dar continuidade às obras na Bacia do Tucunduba, que contemplará o Canal da Gentil; Canal Cipriano Santos (trecho da Avenida Perimetral, cruzando o Canal do Tucunduba, até a Alameda José Alves), e os canais da Vileta, Timbó, União e Leal Martins.
No total, o investimento do Estado nessas obras será superior a R$ 400 milhões.
“A macrodrenagem da Bacia do Tucunduba passa por um processo social, porque precisamos reavaliar a condição de moradia dessas pessoas, a questão da insalubridade e da periculosidade, o que coloca em risco os pedestres, as crianças, principalmente os idosos, e por isso, esse reordenamento em termos de sanitariedade, em termos de valorização do cidadão, do imóvel e da vida, essa qualificação para nós é muito importante através da execução desta obra. Tendo em vista que as vias estão totalmente prejudicadas por veículos, pela falta de manutenção, pela falta de correção, e pela importância da drenagem que facilita o escoamento das águas, evitar as inundações, os alagamentos. Por isso, é um projeto de cunho social também, onde visa a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, esclareceu o secretário de Obras Públicas Ruy Cabral.
O secretário destacou ainda a impotência das obras no período de inverno amazônico para o escoamento das águas pluviais. “A obra vai facilitar o escoamento dos canais que contribuem com a eliminação das enchentes em Belém, como o da 3 de Maio, Viletta, Gentil, se não tivermos um canal saneado, não temos como resolver essas águas. Vale ressaltar que centenas de vagas de empregos foram abertas, principalmente valorizando a comunidade local”, finalizou Ruy Cabral.
PONTE RECONSTRUÍDA – Totalmente reconstruída, a ponte Enéas Martins, que dá acesso a Outeiro e fomenta o turismo na região, foi entregue em fevereiro de 2023, após um dos pilares da ponte ser derrubado no choque de uma embarcação, pouco mais de um ano antes. Cerca de 100 mil pessoas foram beneficiadas com a obra, que gerou 150 empregos diretos e quase 500 indiretos. A estrutura moderna e segura é formada por um sistema de cabos estais, semelhante às pontes sobre os rios Guamá e Moju, no complexo da Alça Viária. (AgênciaPará)
