Leiam, ipsis litteris, o que diz um moço chamado Rui Hidelbrando, no site por ele criado para defender o Estado de Carajás:
Frases grifadas são de autoria do poster a realçar a que ponto chegamos, nós residentes no Sul do Pará, para suportar a incongruência estomacal desse caratonha.
Um texto com pontuação à terçado, na base do só vale vírgulas – e seja o que a gramática dele quiser.
O texto, por si, explica tudo. Como se diz, dispensa comentários.
Pois é ele quem lidera o movimento popular convocado para incendiar a região.
O tal Comitê Carajás, formado para liderar o empurra-empurra que propõe a divisão de um Estado exatamente em sua região mais rica, como se tudo fosse possível no grito, como ele mesmo diz, “agora vai ou racha”.
Como se esse processo não passasse ao largo de demorado e paciente regime de maturação, cuja força propulsora de sua conquista será o convencimento, os dados sócio-econômicos e a articulação política congressual.
Sem isso, nada se cria. Nem se transforma. A não ser a cara cínica de aventureiros similares.
Pois esse Hidelbrando é quem foi escalado para correr o Sul do Estado com a bandeira separatista, exatamente para fazer o que a classe política evita, temendo queimar o filme: fechar rodovias, ferrovias, pontes, ruas e avenidas – emparedando autoridades.
Ele é o preposto dos engravatados com mandato para pulsar a anarquia.
E foi exatamente o que fez o mocinho, semana passada, ao obstruir por mais de duas horas a ponte rodoferroviária sobre o Tocantins, paralisando o trânsito e a paciência dos moradores de Marabá.
Ato irresponsável e de caráter exclusivamente pessoal, à revelia das entidades representativas da cidade.
Um dia, O Estado de Carajás será criado.O pôster tem afirmado isso há mais de quinze anos, desde quando dedicou grande parte de sua capacidade de trabalho na edição de um jornal (ao lado de Ademir Braz) , com proposta de defender a nova unidade federativa.
De lá pra cá, nada se viu avançando no campo da qualificação político-representativa. Ninguém tratou de trabalhar a sociedade para conscientizá-la de que o Estado de Carajás jamais será criado sem uma boa base de representantes regionais eleitos para defender a proposta na AL e no Congresso Nacional. Os interesses e ambições pessoais (sem generalizar) de quem se envolve com a bandeira separatista, buscam exatamente o que está adjetivado.
Em época de eleição, como caititus, eles aparecem, em bando, e lançam-se candidatos a qualquer coisa desde que haja um partido disponível, lixando para a formação de uma unidade política em seus municípios. Resultado: o Sul do Pará, buscando sua independência político-administrativa, não elege mais do que três deputados estaduais e o mesmo tanto de federais.
Bancada para jogar truco.
Pior: com o passar dos anos, no topo da elite que defende o Novo Estado aumenta o número de pessoas cada vez mais envolvidas com o desmatamento da região, exatamente aquelas que, um dia surgindo a nova unidade federativa, estarão à frente das gestões públicas criando “novas fronteiras” de desenvolvimento e o desflorestamento contínuo do que ainda existe.
Nos últimos tempos, tenho ficado cada vez mais convencido de que o Estado de Carajás não pode surgir a reboque desse cenário.
Se jovens realmente comprometidos com o meio ambiente e com a qualidade de vida futura não estiverem à frente dos sonhos de independência, quem garante esses personagens não estão de olho em constituir uma capitania hereditária em cujo território a distribuição de riquezas será para número bem menor dos já poucos?
Voltando pro nosso personagem esperto. No site do Comitê dele, há uma enquete com intenções safadonas, ao indagar qual a cidade deveria ser a capital do Estado do Carajás (É, já está nesse nível, escolhendo a sede da capital!!).
Há sete alternativas (vejam lá), e quem está levando vantagem? “Uma nova cidade planejada”.
Sim, pela cabeça dos verdugos isso já passa, sim! Torrar dinheiro na construção de uma nova cidade.
O resto imagino todos saberem quais intenções tem um cara desse.
rui alves rocha
17 de outubro de 2009 - 22:01como pode o sugir um pensamento tão preconceituoso come este acima, senhor cidadao… faço o seguinte…traga sua "boa educação para o suldeste do Pará… traga seu carrinho para rodar nas nossas vielas… se derrepente vc passar mal..temos uma saúde pública igual ao seu belo plano de saúde…. meu caro cidadão tenha mas respeito quando se dirigir sobre a educação nossa ou de outro lugar…
Hiroshi Bogéa
15 de outubro de 2009 - 15:0511:56 AM, faz assim: entra primeiro numa sala de aula para aprender a escrever corretamente, saber usar pontuação gramatical. Depois tu falas do Estado do carajás.
Rones
15 de outubro de 2009 - 14:56eu quero fazer um comentario bem simples sou de Marabá e comecei agora acompanhar a luta deste jpvem que pra mim esta fazendo a coisa certa nós que moramos no sul do Pará, somos como palestinos construimos esta região ma somos esqueidos por todos os governantes. agora que tem um jovem que ate provarem o contrario pra mim esta encabeçando um luta que deveria ser de todos que moram aqui nesta regiaão entao eu aprovo a luta dele e se for pra feichar todas as rodovias deste sul do estado que façamos isso o que não dar e ficarmos refém e ainda sermos uma colonia de belém e esperarmos mas 20 anos pra que se crie este estado isso não dar nao temos nada haver com a cultura paraense temos que criar nossa propia identidade carajaense e vamos criar
Anonymous
11 de outubro de 2009 - 16:38Vale fazer uma pesquisa no movimento estudantil secudário nivel médio ( 2ºGrau) para saber que Rui Hidelbrando foi o presidente da União Paraense dos Estudantes do Pará e um dos responsaveis por uma das maiores fraudes de carteirinha estudantil no Estado do Pará. Ele estava a serviço do PSDB e se degladiava com uma outra "organização estudantil" denominada UESP União dos Estudantes do Sul do Pará sediada em Marabá que tinha como presidente seu amiguinho Adamilton Martins (este a serviço do PTB Hidelgardo Nunes na epoca vice-governador). Ambos brigavam para vender mas carteira estudantil aos ingenuos estudantes paraense. E qual entidade conseguia mas dinheiro do governo estadual. As entidades apresentava como poder politico o numero de estudantes cadastrados com carteirinha para os politicos.
Prof. Alan
9 de outubro de 2009 - 02:40Hiroshi, além do que você já escreveu sobre a criação de uma cidade para capital: pense nos gastos para implantar um Estado (estabelecer um Judiciário, um Ministério Público, um Legislativo e um Executivo), investir em carreiras do Serviço Público e em concursos públicos, estruturar serviços públicos, planejar ações de governo…
Já pararam pra pensar como dá trabalho (e quanto custa) montar uma secretaria de Educação, por exemplo? Desde o aspecto estrutural, passando pelos concursos de admissão de servidores, chegando até os mínimos detalhes, como, por exemplo, um sistema de computação para gerir as notas e avaliações dos estudantes?
Por essas e outras é que pra se criar um Estado é preciso que suas pretensas lideranças tenham um profundo, um abissal conhecimento de gestão pública e muita experiência na área administrativa.
Há dois exemplos dos extremos: um é o Estado do Amapá, que teve concursos públicos viciados e péssimas práticas de gestão estabelecidas no início, gerando vícios que maltratam o povo até hoje.
E o outro o Estado do Tocantins, que tem uma administração pública modelo, com uma grade de serviços e ações públicas de primeira qualidade e um sistema de gestão enxuto e eficiente, e não por acaso é chamado de "califórnia brasileira".
Anonymous
7 de outubro de 2009 - 18:32Parabén Hiroshi pela excelente e oportuna postagens acerca desse "cidadão" que atende pelo nome de Rui Hildebrando, que caiu de paraquedas aqui no Sul do Pará e agora garganteia pelos quatro canos ser um defensor nato da criação do Estado de Carajás, que para quem não sabe talvez esse individuo nem atendia por gente quando marco dessa luta. E por falar nesse "cidadão" é bom que se faça uma pesquisa da vida pregressa desse elemento pois muitos são sabedores que por tras dessa "dever cívico" que carrega em seu discurso está por trás um grand vontade foraz de ganhar dinheiro, o que para isso esse elemento é muito bom, ainda mais se tratando de recursos públicos, pois a bem da verdade esse cidadão cria da noite para o dia ong's com a unica finalidade de extorquir recursos para uso particular. Esse mesmo elemento tem passagens por diversas secretraias do governo do estdo entre elas ação social e surrupiando recursos através de convenios, diga-se de passagem todo dinheiro é usado para fins pessoais, ah esse comitê em defesa do estado do Carajás conta ainda com a participação de canhalhas da mesma árvore genealógica. Ele tão expeto que com a sua comitiva ele anda de baixo dos braços com um mapa da divisão territorial que inclusive com apoio dos prefeitos de parauapebas, curionopolis entre outros (pobres enganados).Fiquem esperto…..para o próximo não ser você cidadão de bem e decente.
Anonymous
7 de outubro de 2009 - 18:30E bom criar este comitê e esta organização, com sede no estado do maranhão ou em são paulo ou minas ou parana, pois assim nos ribeirinhos e caboclos do Pará, podemos ficar com o que e nosso .
Levi Menezes
7 de outubro de 2009 - 13:49Postei comentário em outra postagem sua sobre o cidadão, e creio ser o mesmo que conheci anos atrás. àquela época, ela estava a serviço de parlamentares como Martinho Carmona (para quem seu ex-sócio Alberto ainda trabalha), Giovanni Queiroz e outros. Pelo menos dizia que estava a serviço deles, pois usava da representatividade do PDT.
Como seu interesse não é outro além de dinheiro, deve estar a serviço de alguém, e não será difícil descobrir. Basta fazer uma ou outra pergunta ao cidadão e saberás.
Lamento que uma questão tão séria como a divisão territorial de u estado tão rico como o Pará esteja sendo manipulada por gente deste nível. Como bem disseste, no final teremos mais gente miserável e uns uns poucos mais ricos…
Anonymous
7 de outubro de 2009 - 12:58Eu falei sobre esse rapaz em um post seu, Hiroshi, há meses atrás. Esse moço foi candidato folclórico a prefeito de Parauapebas. (Lembra quando o MACACO TIÃO, um orangotango do zoo do RJ que foi candidato a prefeito do Rio -protesto-, e teve até uns votinhos?)Pois é. Ele – o tal Rui- andava engravatadinho e com uma indefectível vassoura na mão vociferando: "maranhense vota em maranhense"; seu programa eleitoral era cômico, cheio de erros de concordância verbal e nominal. Não dá para entender alguém levar esse cara a sério….
Anonymous
7 de outubro de 2009 - 00:42A criação de um novo Estado não se faz com bravatas. No Brasil é sempre assim, a parte rica sempre querendo se separar da parte pobre. Exemplos históricos e recentes não faltam.
Anonymous
6 de outubro de 2009 - 20:33Hiroshi, de onde surgiu esse mala? Não se pode deixar esse tipo de gente agir dessa forma, é bom se buscar a ficha corrida do individuo. Nós que somos de Marabá já vimos muito esse tipo de gente que só quer se dar bem, MALA!