O blogueiro pegou um susto quando começou a percorrer, pela Pa-150, os limites da Fazenda Rio Vermelho. O que já foi modelo de centro de criação de gado de corte, transformaram numa extensa seqüência de pasto e capoeira.
O pasto, nas partes não tocadas pelos sem-terra; as capoeiras, nas imediações onde se construíram centenas de barracos de palha e cobertura à lona.
Exatamente no momento em que o poster e sua equipe passavam pela entrada da fazenda de Rocque Quagliato, o movimento era de arrastão. Magote de gentes adentrando o corredor central aos gritos e urras gerais, com bandeiras do MST tremulando em diversas mãos.
O setor produtivo (a Rio Vermelho tem mais de 200 mil cabeças de gado. Pelo menos tinha, não sabemos se esse número ainda é verdadeiro) criminosamente depredado.
Sinceramente, abateu-se sobre nós sentimento de desesperança diante das imagens registradas.