Finalmente lembraram de colocar a comunidade de São Domingos do Capim no Surf da Pororoca. Realizadas oito edições do evento, até então a caboclada ficava apenas correndo de um lado a outro, feito barata tonta, embalando a onda aos gritos e risos festivamente adorados pelos surfistas famosos.
Como macaquinhos adestrados, aplaudiam com riso mofo, como se cumprissem script previamente elaborado nos gabinetes de Belém, que nem se dava à gentileza de consultar os nativos sobre o que eles queriam fosse incluído na programação.
Bem sacado esse lance de realizar o Campeonato Intermediário da Pororoca.
É de bom tamanho. Faz inclusão, transformando os marajoaras alegremente atores de uma felicidade de águas.
Pontos para a secretaria de Esporte e Lazer (Seel).
Em março, o blog marcará presença em São Domingo do Capim.
Hiroshi Bogéa
15 de janeiro de 2008 - 18:20Fica exposta sua versão, Orly, como testemunho da Pororoca.
A luta do Amaro Klautau, essa eu tenho consciencia do quanto o vereador, então secretário, empurrou a coisa até funcionar.
Vamos torcer, então, para o Campeonato Nativo do Surf ser um complemento da extensa programação. Este ano, com certeza estarei lá, ao lado do comandante-em-chefe, Juvencio Arruda.
Abraços, Orly.
Anonymous
15 de janeiro de 2008 - 12:26O vereador Amaro Klautau, criativo como ele só, foi o grande responsável pela dimensão dada a “Pororoca de São Domingos do Capim”, quando cumpria o seu primeiro ano como secretário, na recem-criada secretaria de Esportes e Lazer, isso lá pelos anos 2000, no segundo mandato do ex-governador Almir Gabriel. Naquela época a estrada era uma buraqueira só, problema resolvido no ano seguinte com asfalto de primeira o que facilitou e muito a chegada até São Domingos do Capim.
Estive presente em três edições do Festival da Pororoca e quero, aqui, meu caro Hiroshi, dá meu testemunho do envolvimento da comunidade desde àquela época. Havia, inclusive, a competição em canoas, na base do remo, dos nativos, muitos deles jovens, que saiam remando nas suas canoas, alí pelas bandas de um lugarejo, se não me engano, chamado Toia. A animação, o entusiasmo, vibração e participação encantavam a platéia, que se acotovelava vendo os “astros”, tanto os daqui como os de fora, desfilarem sob e sobre as ondas da nossa pororoca.
Uma outra coisa que me estusiasmou naquele lugar foi exatamente a recepção que os moradores, os nativos, davam aos visitantes. Como a estrutura da cidade é pequena, mesmo precária para atender um evento dessa envergadura, o que deve acontecer até hoje, as casas das pessoas é que servem para acomodar os turistas, que chegam em grande número nesses dias de festas. Fiquei hospedado numa dessas casas, com recepção cinco estrelas: café com tapioquinha, mingau, pão caseiro; galinha caipira no almoço, uma gostosa sopa no jantar e uma boa rede pra dormir. Nos intervalos é claro que não podia faltar muitas, mas muitas cervejas, perambolando o dia inteiro pelos botecos nos quatro cantos da hospedeira cidade. O “entusiasmo” era tanto que, às vezes, víamos as ondas bem maiores do que na verdade elas eram.
Mas tudo por uma boa causa: a pororoca de São Domingos do Capim.
Orly Bezerra
Hiroshi Bogéa
14 de janeiro de 2008 - 22:00Tu vais graduado de comandante-em-chefe, cabôco. Afinal, São Domingos nos espera…Ehe eh eh
Juvencio de Arruda
14 de janeiro de 2008 - 18:35Leva eu ( de assistente, segurança, cozinheiro..rsrs)