O primeiro assassinato já ocorreu, na chamada invasão da “Área da Coca-Cola”. Outros estão por vir.
A onda de invasões urbanas a tirar o sossego de proprietários e autoridades de Marabá é o maior negócio de especulação que se tem noticia na cidade, comandada por grileiros, jagunços e quadrilhas de malfeitores atreladas entre si até seus negócios pessoais serem atingidos. No meio do banzeiro brabo, o povo pobre sem-teto, usado, sempre, como instrumento de articulação das bandalheiras.
O careta que mataram na tal Área da Coca-Cola era um especulador a serviço de terceiros, rifado do processo por outros especuladores prepostos de quartos e quintos financiadores das invasões.
Pena dessa turma, quem há de ter?
Hiroshi Bogéa
9 de janeiro de 2008 - 19:13Ademir, sua informação apenas reforça o sentimento, pessoal, meu, de que é interessante ver esses gabirus se matando. Tão bom se eles se auto-exterminassem.
Beijos e aparece figura ilustre. E difícil!
Quaradouro
8 de janeiro de 2008 - 21:47Prezado:
o assassinato do auto-intitulado chefe do bando que invadiu, ocupou, depreda e vem negociando a propriedade legítima dos herdeiros de Almir Morais, não é o primeiro; é o terceiro conhecido. Antes dele um sujeito foi morto a pauladas e, pouco antes, uma mulher, segundo uma fonte lá residente (que, ao contrário do que diz o anônimo das 11:47 AM, não é bandido, é trabalhador desempregado e com família numerosa). Há uma versão meio insólita de que alguns corpos encontrados na ferrovia seriam de gente daquela área, apenas desovada sobre os trilhos.
O surpreendente nisso tudo é que os herdeiros de Morais não gozam de qualquer segurança jurídica para reaver seu bem espoliado, situação decorrente da falta de política pública para a moradia digna.
Anonymous
7 de janeiro de 2008 - 14:47Tens toda razão Hiroshi. Só tem bandido nas invasões. O bom é que eles estão se matando entre eles mesmos.