As construtoras de Belém estão se especializando em elevar espigões vocacionados ao desmoronamento?
Os fatos passam essa ideia, nada agradável, à população paraense.
Franssinete Florenzano dá conta de que no interior de um prédio da Quality, na Dom Romualdo, entre Antônio Barreto e Domingos Marreiros, bairro preferido do poster, vitimou pessoas.
Há indícios de deslizamento de material de contenção ou uma laje que teria cedido.
Está ficando difícil, ou não, criar coragem para investir agora em imóvel na capital do Estado?
A querida Franss informa melhor, Aqui.
Oswaldo Chaves
4 de fevereiro de 2011 - 11:37Não é uma questão de generalizar um incidante isolado que não pode ser associado ao grande desenvolvimento do mercado imobiliário da construção vertical em Belém.
O que está acontecendo é outra coisa muito diferente. São seres humanos morrendo pela ganância de poucos.
Se o PSTU, por exemplo, deixasse de fazer proselitismo político e de fato assumisse as rédeas do sindicato dos trabalhadores da construção civil teríamos de fato a real estatística das mortes ( e que não são poucas) nas obras de Belém.
Até porque, de outro lado, as empresas de construção civil estão muito bem organizadas e representadas nas principais esferas do poder.
Seja no CREA, porque nada contribui para a melhorar este quadro e ainda diz que sua tarefa é controlar somente os profissionais.
Seja na Câmara Municipal, onde o Vereador gervásio Morgado não faz questão de esconder seu lado na ampliar o gabarito de construção de todas as áreas de nossa cidade.
Seja no Poder Público Municipal que aprova tudo que vem com o aval das empreas e que não oxigena a SEURB para melhorar a qualidade da fiscalização preventiva e de acompanhamento.
Tenho certeza que a sociedade não é contra que se construam novos prédios em nossa cidade.
Mas gostaria que este crescimento fosse sustentado e que se respeitasse as questões climáticas, em especial as casos dos espigões na Pedro Álvares Cabral de frente para a orla formando uma barreira a entrada da ventilação na cidade.
E que a Promotoria de meio Ambiente fizesse um Termo de Ajuste de Conduta entre empresas, sindicato e poder público a fim de tirar soluções a curto, médio e longo prazo, evitando que novas vidas se vão.
suldestedopara
3 de fevereiro de 2011 - 11:33Para mim a única responsabilidade para tanta insegurança nesse setor chama-se CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA( CREA)que ao contrário da OAB ou do CRM é imcapaz de se manifestar perante a sociedade ou menos de fiscalizar.