O exercício físico pode ser pelo menos tão eficaz quanto alguns medicamentos para reduzir o risco de morte em pessoas com derrame cerebral ou com doença cardíaca, mostra estudo publicado nesta quarta (2).
Os investigadores da London School of Economics, da Harvard Medical School e da School of Medicine da Universidade de Stanford compararam os resultados de vários estudos para determinar a eficácia do exercício e a dos medicamentos em pessoas com doenças cardíacas, história de acidente vascular cerebral, pré-diabetes e insuficiência cardíaca.
Foram analisados 305 ensaios clínicos, envolvendo 339.274 indivíduos, e não foram encontradas “diferenças estatisticamente detectáveis” entre o exercício e o tratamento com medicamentos na redução da mortalidade de pessoas com doenças cardíacas ou sintomas de pré-diabetes, segundo comunicado da revista British Medical Journal, que publicou o estudo online.
A equipe descobriu que o exercício era mais eficaz do que os medicamentos no caso das pessoas que tinham tido um acidente vascular cerebral, enquanto os fármacos eram melhores para tratar a insuficiência cardíaca.
Os cientistas pediram que fossem feitos mais estudos para avalizar a sua descoberta, dada a escassez de informação sobre o tema. Defenderam, no entanto, que até a essa altura o exercício “seja considerado uma alternativa viável ou acompanhe o uso dos medicamentos”, citou a agência France Presse.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a inatividade física é o quarto principal fator de risco para a mortalidade global, estimando-se que cause 3,2 milhões de mortes anualmente em todo o mundo.
Antonio Carlos Pereira Santos
4 de outubro de 2013 - 15:30Sr. Hiroshi, oportuno e esclarecedor o comentario do Dr. Manoel Veloso, Cardilogista. O ” Mala”(tambem comentarista) tem sua cota de esclarecimento, salientando que nem sempre,” o que é bom prá mim pode ser bom prá você”, ou seja, cada caso é uno. Além do que, o velho ditado já diz que ” excessos se tornam demasias”. Vou completar – se Deus assim permitir – sessentinha(60), o famoso 6.0(seis ponto zero) agora; há três anos faço caminhada diaria bem cedo, de 30 a 45 min. e me sinto bem. O resto é como bem orienta o samba do Zeca Pagodinho, “deixa a vida me levar, vida leva eu, sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu”. Em 04.10.13, Mba.-PA.
MALA
4 de outubro de 2013 - 14:09Não se deve esquecer,aliás deve-se dar bastante destaque,ao fato de deixar bem claro, “O que significa,FAZER EXERCÍCIO FÍSICO”, pois quando mal executado,ou feito em sobrecarga,pode até matar o indivíduo. O exemplo mais famoso é o do dep. Luis Eduardo Magalhães que morreu qndo fazia uma caminhada. O pretendente à fazer exercício fisico,tem que fazer antes avaliação clinico cardiológica e ortopédica, e depois de tudo OK, a atividade é indivudualizada ,ou seja o teu programa de exercicios é um, o meu é outro e o dêle já é outro. Tudo sob controle de profissional habilitado, e nada de excesso.
Manoel Veloso
3 de outubro de 2013 - 10:12A cada dia cresce o número de estudos médicos de acompanhamento de longo prazo envolvendo a prática de exercícios e sua relação com longevidade e melhoria de qualidade de vida, Todos reforçando que é muito eficaz se mexer, particularmente na população mais idosa.
Na própria Inglaterra existe um programa do governo que paga a mensalidade da academia para aqueles com prescrição médica.
Vamos incentivar e cobrar dos nossos governos, a melhoria dos espaços para prática de exercícios, como parques e praças, ciclovias e academias ao ar livre.
Abraço.