Informação é da Assessoria de Imprensa da Polícia Federal, enviada por e-mail:
A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou na manhã de hoje (18) a Operação Partialis com o objetivo de apurar apropriação e desvio de recurso públicos federais destinados a aquisição de gases medicinais em Marabá/PA, Altamira/PA e Brasília/DF.
Ao todo estão sendo cumpridos, nas residências dos investigados e na sede de uma empresa, 17 mandados judiciais expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de Marabá/PA, nas cidades de Marabá/PA, Altamira/PA e Brasília/DF, sendo 4 mandados de prisão preventiva, 4 de prisão temporária e 9 mandados de busca e apreensão.
A investigação é um desdobramento da Operação Asfixia, deflagrada em junho de 2016, para apurar fraudes em licitações para aquisição de gases medicinais promovidas pela Prefeitura de Marabá/PA.
Após a análise de documentos apreendidos, além dos demais elementos de informações colhidos durante a operação e investigações, descobriu-se um verdadeiro esquema de ilícitos dentro do paço municipal, com ilicitudes que consistiam na cobrança de valores por parte de servidores municipais em troca da facilidade no recebimento de valores atrasados.
Chamou a atenção em especial, uma anotação que indicava o depósito de R$100 mil reais para uma dita “parceria”.
Ao todo, em verbas federais, municipais e estaduais, os assessores diretos do ex-gestor municipal, sob comando desse, sacaram em espécie, na boca do caixa das empresas que tinham contratos com a Prefeitura de Marabá/PA, mais de R$1,5 milhão.
Além desses valores já citados para a dita “parceria”, outros R$1 milhão foram depositados na conta da esposa de um assessor imediato do ex-gestor municipal, sendo que parte desses valores foram transferidos, através de terceiros diretamente para as contas do ex-gestor municipal. Além da apropriação desses montantes, também foi adquirido, com recursos públicos federais, por um dos empresários investigados e presos durante a Operação Asfixia, uma aeronave adquirida de uma empresa com sede em Altamira/PA.
Segundo as investigações, após publicação, em jornal local, de que tal compra havia sido realizada pelo ex-gestor, através de pessoa interposta, tal aeronave foi enviada para Goiânia/GO, onde ficou sob responsabilidade da direção nacional de um partido político. Tanto os empresários da empresa de Altamira/PA, como a direção nacional do partido, praticaram uma série de ilicitudes, a fim de justificar a versão dos fatos apresentadas perante a Justiça.
A Receita Federal em suas análises de sigilo fiscal verificou uma série de irregularidades como movimentações bancárias em valores superiores aqueles declarados, em alguns casos até cinco vezes maior, indiciando a prática de ilícitos fiscais e evolução patrimonial vertiginosa e incompatível com a renda declarada.
De acordo com levantamentos preliminares os valores desviados dos cofres públicos podem chegar seguramente a mais de R$ 2 milhões.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, uso de documento falso e apropriação e/ou desvio de recursos públicos.
Ao todo as penas pelos crimes investigados podem alcançar mais de 30 anos de reclusão. Os presos, serão encaminhados para presídios das cidades de Marabá/PA, Altamira/PA e Brasília/DF, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.
* Partialis em latim significa “parceria”.
Luis Sergio Anders Cavalcante
20 de outubro de 2018 - 07:49Em tempo : Já que uma das motivações para a prisão do ex prefeito João Salame(Solama) deriva de falcatrua oriunda da Secretaria Municipal de Saude, o tambem ex prefeito, e então Secretario de Saude do município, Nagib Mutran não deveria tambem postar barbas de molho ? 20.10.18, Mba.-PA.
Regina Célia Lacerda Soares.
19 de outubro de 2018 - 14:20Õ Luis Sergio cometeste pequeno equívoco. A Prisão Preventiva, caso do Salame, não tem tempo definido, a “provisória” sim, são 05(cinco) dias.
Luis Sergio Anders Cavalcante
18 de outubro de 2018 - 20:05Ô Apina, tambem acho que Hélder sacramentou sua derrota ao “acolher” os Salames(João e Beto em fim de mandato e não reeleito), tendo sido ventilado que João iria para a Secretaria de Saude e, inclusive, seria um dos coordenadores da campanha de Hélder no segundo turno. Por outro lado, a “cutucada” de Claudia ao blogger parece não ter surtido efeito. Caso a investigação sobre Salame(João) se aprofunde, tambem pode chegar à outrens, inclusive à ex jogador de futebol amador famoso em Marabá, que vivia de vender “espetinho” e de repente ficou “remediado” recebendo salario mensal da Prefeitura sem trabalhar. Ô terrinha ……. Quem roubou que vá prá cadeia. Se bem que a prisão de João é preventiva(válida por 5 dias). Mba.-PA, 18.10.18.
Apinajé
19 de outubro de 2018 - 10:56Ô Luis Sergio,me parece ser aqui nosso ponto de encontro rsrs.
Já não me surpreendo com mais nada nesse pantanoso mundo político,agora você me sai com essa,um jogador amador que vendia espetinho de “gato” pode se complicar?Essa é demais,quer dizer que, ao invés dele assar o salame,ele pode ser frito pelo salame?É meu caro,tem banana comendo macaco,rabo abanando cachorro,muro em cima de tucano,já começo a desconfiar que meu neto é meu avô!PQP! botaram sal na minha caipirinha rsrsrs
Um abraço
Pamela
18 de outubro de 2018 - 18:28Não foi só R$ 2000.000.00 e o resto que ele gastou pra eleger o seu irmão Beto salame que foi mais 40 milhões
Cláudia
18 de outubro de 2018 - 16:28Vc não vai dizer o nome do ex prefeito?
Gilcimar
18 de outubro de 2018 - 14:59Só a sim ele vai para jogar baralho gastando o dinheiro do de Maraba
Apinajé
18 de outubro de 2018 - 14:09Será que tem alguém que carrega no sobrenome algum derivado de charcutaria,embutido,excelente tira gosto numa rodada com os amigos?Com limãozinho então!Será que isso pode respingar em deputado federal não reeleito?…Acho que Helder Barbalho pode ter decretado sua derrota na eleição.
No Brasil conflagrado,já não brigam mais só coxinhas e mortadelas,eis que pode está entrando Salames e seus aliados…