Comerciantes e empresários do Oeste do Pará necessitam exercitar com calma e competência política articulações junto a alta cúpula da Alcoa para o alargamento e convergência de interesses mútuos. Dá para ajustar nível de conduta satisfatório sem precisar de factóides como o armado pelo vice-governador em Santarém.
Os empresários do sudeste, com a participação ativa da Associação Comercial de Marabá, nos últimos anos obtiveram avanços significativos nos embates sadios com Vale do Rio Doce. Só para medir o nível de interlocução da empresa com o setor privado da região, na sexta-feira (23), executivos da CVRD estiverem em Marabá analisarndo a evolução de suas compras em território paraense. O Correio do Tocantins conta tudo.
Anonymous
28 de fevereiro de 2007 - 02:37Quanto ao texto romântico,
Não espero resposta alguma.
Adelina
27 de fevereiro de 2007 - 22:55O problema é quando a gente chuta o pau da barraca e a dita cuja cai na cabeça…Também sei o que é isso. Conheço os dois lados dessa moeda: a paciência excessiva e a avaliação errada da hora de chutar!..rsrsrs…
Quanto à elegia ao amor, responda. Rápido. “…Um amor assim não acontece todo dia…” como diz a canção.
Depois, não adianta xororô. Abração.
hiroshi
27 de fevereiro de 2007 - 18:52Adelina,
Os segredos da paciência, você sempre carregou. Acho até que nem Santo Ambrósio configou em si calmarias tanto quanto você. Chutar o pau do casebre em muitas situações é a solução. O que nao vale é o realce da hipocrisia nos ombros de autoridades eleitas justamente para contemporizar o contraditório -, sem agredir; sugerir alternativas aos conflitos, sem subtrair direitos. Nosso vice-governador, desde o início de sua gestão (já disse em minha coluna no Diário) , parece nao entendeu ainda a leitura de perrogativas do cargo.
Temo pelo que possa vir adiante.
Quando lembro um dia do Carlos Santos, também no mesmo cargo, montado em um cavalo desfilando em praias de Salinas… dá arrepios.
Beijos.
hiroshi
27 de fevereiro de 2007 - 18:21Anonimo, 5:06 PM,
Os negócios sempre evoluem, cumpadre, e a gente estrupiada correndo atrás deles, sem saber como segurá-los com assiduidade. Um dia, quem sabe, o bicho cola e não sai mais de perto, deixando o bolso mais arejado
Volta de novo.
Avs
hiroshi
27 de fevereiro de 2007 - 18:12Eh, ehe, eh… Adelina e Juvencio.. Pensa também na vergonha que estou, ainda sem reação. Um texto assim pra lá das belezas naturais (e dos sonhos!)cubanas e eu sem acessar a net, viajando que nem representante de medicamentos. Só agora deparei com a fantasia. Mas vai ter resposta, isso vai.
abs, carinhoso
Juvencio de Arruda
27 de fevereiro de 2007 - 18:05Eu não quis dizer nada, Adê, mas também achei o mesmo que voce…rs
Adelina
27 de fevereiro de 2007 - 15:39PS:
Caramba! E este texto amoroso, acima, não mereceu nenhuma resposta sua, ó homem cego e surdo!!!
Adelina
27 de fevereiro de 2007 - 15:38Caro Hiroshi: li este post e fui atrás dos outros. Ao terminar a leitura, penso que há uma espécie de paciência não descrita nos dicionários de gramática ou de filosofia. É a paciência ambrosiana – isso, aquela pela qual se apela a Santo Ambrósio! – da qual todos precisamos até que os governantes, especialmente os que recém assumem o cargo, percebam que o exercício do poder não é ato de desejo. E que percebam que as mesmas leis que dão privilégios e direitos aos cidadãos também dão o que não devem, a muitos. E que a democracia duramente conquistada, ainda que seja esta titubeante que temos, carece da legalidade, para que atos de força jamais sejam repetidos.
A prática legal da SECTAM certamente se baseia nas leis.
Há inoportunas portarias e normativas, que podem ser alteradas. Inoportunas porque não respeitam nossa realidade espacial, geográfica, a falta de meios de comunicação e de disseminação da informação a quem ela deve chegar.
Quem sabe se o nosso vice, ao invés de ficar bravo, contribuísse para a discussão e a alteração, por exemplo, de requisitos para as audiências públicas, nós estaríamos no futuro próximo, mais protegidos da voracidade das ALCOAS, ALBRÁS e etc. da vida.
Abração.
Anonymous
27 de fevereiro de 2007 - 01:06os negócios estão evoluindo,não é Bogéa?
Anonymous
26 de fevereiro de 2007 - 20:12Totalmente fora do contexto, mas é pra você meu blogueiro predileto.
Crônica do amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.