Durante uns três meses, jornalões de São Paulo/ Rio e grandes redes de TV tentaram mostrar à opinião pública que o Brasil estava à beira de um apagão energético. A idéia, em verdade, era desgastar a imagem de Lula. Espertos, todos jogavam com a possibilidade da seca se estender por um período de seis meses, como previram, erroneamente, alguns institutos de meteorologia.
Bastou o temporal cair em diversas regiões, para os reservatórios voltarem aos seus níveis de normalidade, jogando para bem longe o risco do Apagão tão desejado por alguns donos preconceituosos de mídias do Sul.
Depois veio a “campanha da febre amarela”. Do jeito que noticiavam, o país estava à beira de uma epidemia. Jogaram pesado, durante vinte dias corridos. Detectado apenas como casos isolados da doença, a elite da informação calou-se.
O catastrofismo foi pro espaço.
São Paulo, dirigida por Jose Serra (PSDB-DEM), ficou quase seis horas sem energia – causando maior pandemônio à população -, numa prova de que é preocupante a oferta de energia no estado mais desenvolvido do país.
O fato, gravíssimo, muito grave, mereceu registro de um dia. Apenas um dia.
A onda é mesmo contra Lula. Contra o redirecionamento de grandes verbas para as regiões mais pobres do país.
A imprensa feudal não aceita isso. Nem ela nem a Fiesp.
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