Somente os menos informados não sabem quem verdadeiramente está por trás da bandalheira de destinar sumiço aos processos envolvendo gente graúda das gestões tucanas. Dentro do Ministério Público do Pará, vozes baixinhas e medrosas, sussurram. Há muitos quês de detalhes e a certeza de que as pegadas de seus autores são inconfundíveis.
Nem precisam perder noites de sonos, os promotores de Justiça Nelson Pereira Medrado e Acenildo Botelho Pontes, autores de providências protocoladas no Conselho Nacional do Ministério Público, em Brasília. Basta apertar, aqui e ali. Aos poucos, as digitais começarão a surgir, como fonte brotando filetes de água nas cordilheiras.
Por debaixo do tapete, há um dos maiores escândalos nacionais até pouco tempo adormecido. Se descer um pouco mais os degraus da podridão, cadáveres serão descobertos.
A ‘sensação de insegurança’ nos valores éticos e morais da Justiça pode estar com seus dias agonizantes. Pelo menos é esse o sentimento repassado à sociedade pelos dois promotores ao decidirem descobrir os criminosos que deram fim nos processos.
Anonymous
10 de agosto de 2007 - 23:20A turma do Manoel Santino é quem manda no ministério Público do Pará. E vai mandar por muitos e muitos anos ainda.
Anonymous
10 de agosto de 2007 - 11:19Sempre achei o Ministério Público do Pará acanhado, quieto. Aqui em Brasília os caras tão em cima de tudo e todos, não dão sossego. Mas, no Pará os Promotores de Justiça são “tranquilos”. Tá na hora, pois tem muito trabalho a ser feito. Não me refiro só ao Estadual não, também o Ministério Público Federal no Pará é muito quieto, acho. Muito diferente do que ver nos outros estados brasileiros.
Ao Ministério Público Federal sugiro começar por Parauapebas, já que o principal recurso é da CFEM (royalties), recurso originário da exploração mineral, bem da União (art. 20, IX – CF/88), portanto verba federal, que a tudo tem servido, menos ao povo.