Sempre que uma nova diretoria assume as rédeas da Amat, o tema volta à baila: reduzir a elefantíase estrutura da entidade em Belém. Só pra se ter idéia: os custos da associação com pessoal representam quase 50% do orçamento. Gente a mais para resultado bem menos.
Não é a toa que a Amat transformou-se, nos últimos dez anos, numa morféia aparentemente sem cura.
Darci Lermen, ao assumir ano passado a presidência, entre seus associados, prometeu migrar para a sede de Marabá grande parte da estrutura administrativa, demitindo quadros improdutivos na capital. A célula em Marabá da Associação dos Municípios do Araguaia-Tocantins funciona com apenas duas funcionárias.
O mandato de Darci terminou e a estrutura de Belém continua a mesma. Ou maior.
Dizem que há pressões políticas do governo e de políticos em geral contra a redução dos quadros da capital. Muitos apadrinhados não podem perder a mamata.
Papo rolado durante a eleição da nova diretoria, terça-feira, era de que agora Valciney Gomes faria o trabalho de enxugamento do órgão. O blogger paga pra ver.
Futuro de Selma
Comentava-se também à boca miúda o futuro da atual secretária-executiva Selma Rodrigues, irmã do ex-prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues. Há prefeitos garantindo que Darci teria trabalhado pela eleição de Valciney com o compromisso deste manter a secretaria sob controle de Selma.
Logo, logo saberemos se é verdade ou não.
Hiroshi Bogéa
14 de fevereiro de 2008 - 02:28Grande Bacana, você tem razão.
Natureza predadora.
Abraços, gente fina.
blog do bacana-marcelo marques
14 de fevereiro de 2008 - 02:06Hiroshi, não é só a Amat que tem estrutura grande. To-das as associações de municípios viraram mesmo cabide de emprego como você falou.
Deve ser da natureza dos políticos.
abraços