Enviado pela Assessoria de Imprensa da Norte Energia:
Em relação às acusações do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, publicadas na terça-feira (5) no blog da entidade, de que o morador Élio Alves da Silva estaria sendo despejado de sua casa, na Vila Santo Antônio, no município de Vitória do Xingu, sem que a Norte Energia S.A cumprisse os acordos firmados, a empresa salienta que não há qualquer verdade nas afirmações da ONG.
O terreno que era utilizado pelo senhor Élio Alves da Silva na Vila Santo Antônio media 259,00m². Embora se trate de bem público (área de propriedade do INCRA), a fim de evitar impacto social a Norte Energia tratou o posseiro como se fosse proprietário, ofertando-lhe as compensações previstas no Projeto Básico Ambiental (PBA) para a construção da UHE Belo Monte. O morador optou, então, pela indenização via carta de crédito, cujo valor foi 2,5 vezes maior que o avaliado para venda. A carta de crédito foi utilizada na compra de uma chácara na agrovila Vila Piauiense, no Km 23 da Transamazônica, com extensão de 7.848,62 m² (30 vezes maior que o terreno anterior), restando-lhe ainda dinheiro para investimentos na nova propriedade, o que vem sendo feito com o devido acompanhamento técnico de especialistas da Norte Energia.
O contrato de Seu Élio com a Norte Energia foi assinado em 15/02/12 e o mesmo deveria ter desocupado a área no dia seguinte. Mas, ao contrário do acordado, embora seu prazo de desocupação tivesse expirado há mais de quatro meses e da Norte Energia ter ofertado gratuitamente todo o suporte para mudança (serviço e veículos), o morador se limitou a retirar os seus pertences pessoais da casa e ainda disponibilizou o imóvel para servir de residência para uma sobrinha, que não é da região, e que chegou ao local após a aquisição da casa pela empresa. A sobrinha ainda transformou o imóvel num estabelecimento comercial, conforme pode ser comprovado por fotos.
Diante dos fatos, na sexta-feira (01/06) um advogado e um funcionário da Norte Energia foram ao encontro de Seu Élio para lhe entregar uma notificação extrajudicial, formalizando o não cumprimento do acordo e concedendo-lhe um novo prazo para desocupação amigável. Tudo de modo a evitar a promoção de uma ação judicial de reintegração de posse, bem como de cobrar uma de multa de R$ 10 mil, que foi acordada entre as partes. Embora tenha recebido a notificação, Seu Élio, injustificadamente, deixou de assiná-la, sendo que três dias depois, na segunda-feira, 04, compareceu ao escritório da empresa em Altamira e assinou um Acordo de Cooperação Espontânea, no qual se comprometeu a desocupar totalmente o imóvel na Vila Santo Antônio até a quarta-feira, 06.
Portanto, é completamente leviana a acusação feita pelo Movimento Xingu Vivo de que a Norte Energia não vem cumprindo com a sua parte no acordo firmado com Élio Alves da Silva. Documentos e fotos podem ser mostrados a quem quer que seja.
Sidney
12 de junho de 2012 - 07:35Esse Presidente da Norte Energia, não vai demorar muito a sua estrategia de pacoterio foi desvendada em todos os orgão por onde passou! não tem moral nenhuma para questionar o movimento em favor da população residente e do meio ambiente, ele só se preoculpa em fazer coleta das empleiteira, envergonhando os paraenses, ve se ti manca sidra.
Fala Mansa
10 de junho de 2012 - 21:06Porque esse desespero, todo cavalo de corrida sai na frente, o povo não sabe da missa nem do terço do padre e do filho da p_ _ _ que é o português! Ainda tem estrada….
É muito simples, quem esta falando é o Carlos nascimento? Ex- diretor da CELPA, Ex-presidente da Eletronorte, saiu por esta envolvido em desvio de dinheiro e corrupção em ambos o caso, agora é diretor na norte energia, com que moral esse cidadão fala?
Ou então o Ex-Superintendente funcionário de carreira da Eletronorte, caixa do Adhemar Palocci, largou o cargo para ser prestador de serviço na diretoria da Norte energia, conta outra….? Quem mais tá falando, a Vale? A Delta? O senador..?
O povo de Tucuruí amarga o sabor da miséria e abandono, já trocaram ate o nome de Eletronorte para Eletrobrás, quem quiser reclamar tem que ir ate a única sala em Brasília falar com a Eletromorte,
O IBAMA só pode multar madeireiro!
A SEMA faz o governo com ressaca da Schincariol!
MPE, e só pegar o trilho, que é promovido a se mudar!
MPF, enquanto o Titio a sena eu nado!
E assim o Xingu vivo, está morto junto com as famílias impactadas, que cara de pau desses individuas!
pois é né!
10 de junho de 2012 - 11:49Se a história e as memórias fossem fonte de aprendizado nada disso estaria acontecendo…
Há dois documentos essenciais para compreender as origens dessas situações…. tanto o RELATÓRIO DA COMISSÃO MUNDIAL DE BARRAGENS, como o RELATORIO DA COMISSÃO ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS que avaliou a situação dos atingidos pelas Barragens e estudaram diversos casos, entre eles o da UHE Tucuruí… deixaram ao governo brasileiro entre várias recomendações uma específica no que se refere as indenizações ” embora as empresas tendem a dar quitação social com idenizações, os conflitos sociais oriundos dessas práticas não favorecem as famílias mais humildes…. a novela continua, nesse cenário onde indenizações viram “garimpo” pode crer como no caso de Tucuruí não serão empregados recursos para mitigar impacto das obras e embora as obras de Belo Monte possam custar bilhões as mazelas sociais ficarão naquela região como estão aqui em Tucuruí pra que em oração se resolvam…
Concluindo: Indenizações muito raramente permitem aos individuos recomporem suas vidas….(isso a CMB já pesquisou e concluiu em barragens do mundo todo…)
A saída esta portanto em construção de iniciativas solidárias de trabalho e renda que permitam a incersão produtiva das famílias atingidas … se a situação anterior a obra nunca será recomposta… é preciso ao menos minimizar os efeitos e isso não se faz com venda da vida de ninguém pois os interessados em vender são como essa família ai, disposta a vender até duas vezes a mesma casa… há mas o estado cria essas oportunidades e ainda divulga pra respaldar-se na tentativa de criminalizar a população atingida….