O Ministério Público voltou a defender, nas audiências públicas realizadas em Marituba e Ananindeua, a devolução do projeto de construção da hidrelétrica de Barcarena para a Companhia Vale do Rio Doce refazer os estudos baseando-se na realidade local e viabilizando métodos menos prejudiciais, tanto ao meio ambiente quanto a aspectos socioeconômicos. O promotor Raimundo Moraes sugeriu estudos de instalação de uma usina eólica, ressaltando que a usina de carvão, além de poluidora, é uma obra ultrapassada do século XIX.
“Não queremos cinzas, gases e muito menos gessos. Queremos dignidade para a região amazônica“, acrescentou o promotor.
A Promotora Eliane Moreira ratificou que a CVRD apresenta um projeto devastador para a sociedade e para o meio ambiente, além de algumas irregularidades. “É impossível viabilizar a construção da hidrelétrica com o planejamento apresentado. O nosso dever, enquanto Ministério Público, é defender a sociedade, e por isso digo que é preciso devolver os estudos atuais para a elaboração de novos“, disse.
Defendendo o empreendimento, que representa um investimento de US$ 500 milhões, a CVRD aponta 11 programas ambientais que deverão monitorar, acompanhar e controlar os 52 impactos identificados. Dentro desse controle, a empresa prevê a utilização de dois equipamentos de alta eficiência no controle ambiental, que são o dessulfurizador, que ajuda a diminuir a emissão de gases na atmosfera, e o carvão mineral da Colômbia ou de Moçambique, que possui baixo teor de enxofre.
Hiroshi Bogéa
24 de setembro de 2007 - 02:21Grande Guedes de Guedes, minha saudação. Com abraços.
Anonymous
24 de setembro de 2007 - 00:18estás coberto de razão, amigo hiroshi. a dupla é boa. um abraço, do seu amigo.
guedes
Hiroshi Bogéa
23 de setembro de 2007 - 21:46Tenho acompanhado de perto a andança de Raimundo Moraes e de Eliane Moreira nessas audiências públicas. Os dois promotores simbolizam, atualmente, o que a sociedade anseia. E merecem nosso amplo apoio.
Anonymous
23 de setembro de 2007 - 20:03Finalmente uma autoridade com olhar mais sensível as demandas da comunidade e não compromissada com o poder de uma empresa que representa um poder paralelo no Pará. Só espero que a CVRD , como sempre faz, não use de sua força em Brasília para manipular , afastar do caminho aqueles que representam uma pedra. A Vale tem essa prática.