Os grandes sucessos do cinema, ao serem exibidos em Cametá, uma bonita cidade do
interior do Pará que tem um português muito particular, não davam público. Então, a sala de cinema estava quase indo à falência. Para salvar os negócios, o proprietário resolveu adaptar seus títulos ao dialeto local. Pronto, fez fila, ninguém perdia um filme.
Aqui vão alguns exemplos:
“Velocidade Máxima” – Rápidu pra Purra
“Duro de Matar” – Escruto de Morrer
“Esqueceram de Mim” – Me Deixaram Suzinhu
“Coração Valente” – Curação Macho
“Free Willy” – Pirarurucu Purrudo
“Tubarão” – Mapará Qué Matá
“Tubarão II” – Mapará Qué Matá de Nuvo
NUVO, não teve público, pois o povo achou que era um filme muito ‘pitiú’.
“Máquina Mortífera” – Jegue Invocadu
“Fantasma” – A Visage
“Querida Encolhi as Crianças” – Muié, as Criança tão Gititas
“Corra Que a Polícia Vem Aí” – Fica na Bicora que os Mata-Cachorro já tão na Ilharga
“Priscila, a Rainha do Deserto” – Bando de Fresco Alegre
“Às Margens da Loucura” – Na Ilharga da Lucura
“Tomates Verdes Fritos” – Mandioca Incruada e Rançosa
“Rio Babilônia” – Igarapé Amardiçuado
“Amor Selvagem” – Trepada na Beirada
“Poço das Vaidades” – Olho d’Água Luxento
“Splash, uma Sereia em Minha Vida” – Spraxi, Minha Muié é um Tucunaré
“A Gaiola das Loucas” – Arapuca de Viado
“9 1/2 Semanas de Amor” – Quase 10 Semanas de Nheco Nheco